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Banco Central deve manter taxa de juros em 15%, ao mesmo tempo em que alta das tarifas gera incertezas

O Comitê de Política Monetária se reunirá a partir desta terça-feira (29) e determinará a taxa Selic na quarta-feira (30).

Por: Lara Campos

29/07/2025 2:14

7 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) conduz, a partir da terça-feira (29), sua quinta reunião deste ano. Contudo, o mercado apresenta divergências sobre o impacto, a longo prazo, da política de tarifas de Donald Trump contra o Brasil para a autoridade monetária.

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A decisão sobre a Selic, que atua como um indicador dos juros básicos do país, será definida na quarta-feira (30). Na sua última reunião, em junho, o conselho composto pelos diretores da instituição aumentou a Selic para 15% ao ano.

Qualquer decisão que não seja manter os juros como estão seria uma surpresa, conforme destacam os analistas do JP Morgan, que ressaltam que a expectativa é de o Banco Central cumprir com a sinalização de interrupção do ciclo de aperto monetário nesta reunião.

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Aparentemente, os membros do conselho do BCB estão confortáveis com a mensagem de “alto por longo prazo” que tem predominado nas comunicações recentes, apesar de poucas aparições públicas recentemente, conforme escreveu o banco em relatório.

A última decisão do Copom destacou que se deve manter, com o objetivo de conduzir a inflação à meta de 3%, “uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado”.

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Caso as expectativas do mercado se concretizem, o Banco Central deverá revisar novamente a taxa Selic em 18 de março de 2026, na segunda reunião do ano subsequente, situando-a em 14,5%, conforme a última divulgação do Boletim Focus, atualizada na segunda-feira (28).

De acordo com o relatório da XP, os dados desde a última reunião do Copom foram majoritariamente favoráveis às perspectivas de inflação.

As leituras do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a variação dos preços no país, estejam em linha ou abaixo das expectativas; a deflação no atacado, o que indica a transmissão da melhoria a longo prazo para o consumidor comum; e os sinais de desaceleração da atividade doméstica, embora ainda robusta, são alguns dos pontos destacados pelos economistas da instituição de investimentos.

A XP aponta que os dados e informações desde a última reunião devem demonstrar ao Copom que a política monetária está suficientemente restritiva com a taxa Selic no nível atual. Contudo, destaca que o impacto das tarifas dos Estados Unidos também deve ser acompanhado pelo Comitê.

O efeito direto será desinflacionário (menor demanda global e maior oferta interna). Contudo, i) o real pode se desvalorizar se a crise se intensificar e ii) uma eventual retaliação do governo brasileiro com aumento nas tarifas de importações dos Estados Unidos seria inflacionária, aponta o relatório.

Tarifaço e futuro da política monetária

A CNN constatou que informações do Banco Central indicam um impacto restrito das tarifas de Donald Trump na economia brasileira. A taxa que entrará em vigor a partir de 1º de agosto é de 50%.

A implementação das tarifas recentemente divulgadas pelo governo americano diminui a margem para avaliação da moeda, mesmo com o cenário global de dólar desvalorizado. Adicionalmente, essas tarifas elevam a chance de um enfraquecimento econômico mais rápido. Em essência, os riscos tendem a favorecer cortes nas taxas de juros.

Autoridades monetárias reconhecem que a perda para exportadores deve impactar o crescimento do PIB em décimos, um choque significativo, porém que não causaria distorções estruturais. O receio é que a situação se agrave.

Se o Brasil optar por retaliação e aumentar tarifas sobre produtos e serviços americanos, isso representaria um movimento potencialmente inflacionário, que poderia levar o Copom a adotar uma postura mais restritiva, possivelmente adiando o início da redução da Selic.

Ainda que essa retaliação não seja o cenário mais esperado pelos agentes econômicos, por ora, nossa visão é que os efeitos tendem a ser limitados para a reunião desta semana, com no máximo alguma menção a esses riscos no comunicado.

Leonardo Costa, economista do ASA, avalia que a tarifação é a maior incerteza do momento, defendendo que o comunicado [do Copom] deve reforçar a necessidade de manter juros altos por um período prolongado, citar atividade resiliente, mas em moderação, e manter o discurso de vigilância, sem abrir espaço para cortes.

A cena externa já vinha sendo incluída no radar de incertezas do BC há algum tempo, e, apesar do recente afrouxamento dos juros fora do país, “um cenário externo incerto tem um impacto particularmente significativo no Brasil, dado o potencial de tarifas mais altas sobre suas exportações para os EUA”, coloca o Santander em relatório.

A equipe do Banco Daycoval irá acompanhar de perto a avaliação da Copom sobre o cenário econômico internacional, em particular em relação à disputa comercial envolvendo o Brasil.

O JP Morgan indica que o Banco Central deve focar em evidenciar a incerteza em relação aos possíveis impactos decorrentes desse eventual choque, em vez de estabelecer conclusões neste momento.

Natalie Victal, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, enfatiza que é preciso cautela na comunicação, pois o Copom pode parecer menos firme em relação à política monetária do que o esperado pelo mercado.

Se o Banco Central reconhecer de forma mais explícita a desaceleração da atividade, cite evidências de melhora da inflação atual e/ou evidencie o risco de queda da inflação devido à guerra comercial – por meio do impacto na economia –, o mercado pode entender a comunicação como mais branda do que o desejado.

Mais efeito ali do que aqui.

O Copom não decide isoladamente nesta quarta-feira. Acompanhando a autoridade monetária brasileira, o banco central norte-americano, o Federal Reserve.

Conforme o professor José Francisco de Lima Gonçalves, da FEA-USP, o Banco Central, assim como o Federal Reserve, deve manter suas taxas de juros e “caprichar na comunicação”, considerando a incerteza em relação aos impactos das novas tarifas sobre a inflação e a atividade.

Nos Estados Unidos, contudo, a situação é mais delicada. Em suma, nos EUA, a inflação tem vieses de piora, ainda que modesta. A atividade dá sinais de recuperação após a instabilidade dos primeiros meses do ano. Mas, assim como a confiança do consumidor, nada convincente.

Com informações de Danilo Moliterno, da CNN.

Qual o impacto que a política tarifária de Trump terá sobre a economia brasileira?

Fonte por: CNN Brasil

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Banco CentralSelicTarifaço
Foto do Lara Campos

Autor(a):

Lara Campos

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.

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