Banco Central defende “choque fiscal positivo” para redução estrutural da taxa básica de juros
Ele argumenta que somente dessa maneira o país poderá diminuir as taxas de juros de forma permanente.

O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira (25) que os juros no país começarão a cair somente com um “choque fiscal positivo”.
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Ele argumenta que somente por meio de uma transformação na política fiscal, com credibilidade, o país poderá diminuir as taxas de juros de maneira sustentável. Campos Neto defendeu uma alteração no arcabouço fiscal para ancorar as expectativas e permitir a redução das taxas de longo prazo.
Há algum tempo atrás disse que acreditava que a saída seria um choque fiscal positivo: que definiria como mudança na credibilidade fiscal de tal forma que as pessoas entendam que a partir daquele momento haverá um novo regime. E aquele novo regime com credibilidade faz com que as curvas de juros longas possam cair, e abrindo espaço para queda no juro necessário.
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O ex-vice-chairman e diretor global de políticas públicas do Nubank, Campos Neto, declarou que existem condições para novos cortes na taxa Selic no curto prazo, porém a manutenção de juros baixos de forma sustentável depende de ajustes fiscais.
Ele reiterou que o país não mantém taxas tão baixas quanto as atuais sem alterações estruturais.
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Campos Neto afirmou não ver condições para que o Brasil apresentasse uma taxa de juros muito baixa. Há condições de curto prazo para que a taxa diminua um pouco, mas para ter uma taxa estruturalmente mais baixa, é necessário um cenário fiscal estruturalmente diferente.
A taxa Selic está em 15% ao ano. Na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que ocorreu em julho, houve indicação de que a taxa poderia permanecer no mesmo nível na próxima reunião, prevista para setembro.
O Brasil ocupa a segunda maior taxa de juros reais no mundo, após o aumento da taxa Selic.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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