A China manteve as taxas de juros de referência inalteradas na segunda-feira (21), após o anúncio de dados econômicos do segundo trimestre que apresentaram um desempenho um pouco superior ao projetado.

Os indicadores de recuperação econômica diminuíram significativamente a necessidade de novos auxílios, ao mesmo tempo em que especialistas preveem que o baixo volume de consumo interno poderá levar a uma redução das taxas de juros ainda em 2024.

A taxa primária de empréstimos de um ano ficou estabelecida em 3%, e a LPR de cinco anos manteve-se em 3,5%.

Em uma pesquisa da Reuters com 20 participantes do mercado realizada na semana passada, todos preveram a manutenção das duas taxas.

A grande parte dos novos empréstimos em aberto na China utiliza a LPR de um ano como referência, ao mesmo tempo em que a taxa de cinco anos impacta o valor das hipotecas.

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O crescimento econômico da China apresentou uma desaceleração menor do que o previsto no segundo trimestre, evidenciando sua capacidade de resistir às tarifas impostas pelos Estados Unidos, ainda que especialistas alertem que a fragilidade da demanda interna e os riscos crescentes do comércio global exercem pressão sobre Pequim para que adote novas políticas de estímulo.

Ainda, a pressão inflacionária contínua também demanda mais ações de flexibilização monetária.

Em junho, a deflação no setor produtor chinês intensificou-se, alcançando o nível mais baixo em quase dois anos, diante das incertezas relacionadas a uma guerra comercial internacional e da fragilidade da demanda interna.

A maior parte da atenção do mercado será direcionada à reunião do Politburo neste mês, que deverá influenciar a política econômica para o restante do ano.

Fonte por: CNN Brasil