O Banco Central modificou o regulamento do Pix para fortalecer o mecanismo de segurança que possibilita a restituição dos valores para as vítimas de fraudes, golpes ou extorsão. A ferramenta denomina-se MED (Mecanismo Especial de Devolução).
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Com a alteração, o sistema irá identificar os possíveis caminhos dos recursos. Essa identificação será compartilhada com os participantes envolvidos nas transações e possibilitará a devolução de recursos em até 11 dias após a contestação.
Atualmente, o reembolso dos valores ocorre exclusivamente a partir da conta originariamente utilizada na fraude. Contudo, a estratégia vigente apresenta dificuldades, pois os fraudadores geralmente conseguem retirar rapidamente os recursos dessa conta e transferi-los para outras contas.
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Assim, ao registrar a fraude, a conta suspeita frequentemente já não possui saldo para possibilitar o reembolso, o que dificulta a recuperação dos valores.
A medida visa identificar contas utilizadas em fraudes e restituir os valores, o que desestimulará novas práticas fraudulentas. A autoridade monetária acredita que o compartilhamento dessas informações evitará o emprego dessas contas em novos golpes.
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A atualização estará disponível a partir de 23 de novembro, tornando-se obrigatória a partir de 2 de fevereiro de 2026.
A automação de processos permite que os usuários realizem tarefas sem a necessidade de intervenção humana direta, otimizando o atendimento e a eficiência.
A decisão do BC também estabelece que todos os participantes do MED disponibilizem, a partir de 1º de outubro, uma funcionalidade para que uma transação possa ser contestada – sem a necessidade de interação humana – em seus aplicativos.
O autoatendimento do MED proporcionará maior agilidade e rapidez no processo de contestação de transações fraudulentas, o que eleva a probabilidade de haver recursos disponíveis na conta do fraudador para possibilitar a devolução para a vítima.
Serasa aponta que 70,5% da renda da população brasileira é destinada ao pagamento de contas.
Fonte por: CNN Brasil