O BRB (Banco de Brasília) confirmou na sexta-feira (22) que, na efetivação da aquisição de 58,04% do capital do Banco Master, o atual proprietário do Mater, Daniel Vorcaro, deixará a gestão.

O novo conglomerado terá um valor de R$ 100 bilhões em ativos, de acordo com o BRB.

O BRB declarou que, no âmbito do acordo de acionistas a ser celebrado, as partes determinaram a criação de um novo grupo de controle, sendo que os atuais controladores não exercerão poderes políticos nem participarão da gestão do Banco Master.

A informação foi divulgada em fato relevante para o mercado. O BRB anunciou no dia 28 de março a intenção de adquirir 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais do Master. Isso representa 58% do capital total do Banco.

O Banco de Brasília também confirmou que o valor inicial da operação do Banco Master foi de aproximadamente R$ 24 bilhões, o que, quando combinado com o BRB, resultará em um conglomerado financeiro com cerca de R$ 100 bilhões em ativos.

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A forma de pagamento, conforme o BRB, será de 50% à vista na data de fechamento; o restante 50% será mantido em conta “escrow”, por um período de seis anos, como garantia para assegurar eventuais indenizações previstas no contrato de compra e venda e, caso o valor retido seja inferior a 50%, a diferença será paga no segundo aniversário do fechamento da Operação.

Com a estratégia de nacionalização do Banco do Brasil, a instituição afirma que a aquisição visa formar um novo conglomerado com atuação em âmbito nacional.

A operação proporcionará um portfólio completo de produtos e serviços financeiros, geração de sinergias operacionais, ganho de escala e maior eficiência, resultando em incremento da rentabilidade do BRB.

O banco regional declarou que as vantagens primordiais na aquisição residem nos produtos operados pelo Master, incluindo câmbio, mercado de capitais, crédito consignado e atacado. Adicionalmente, a inclusão do Will Bank, banco digital do Grupo Master, expandirá a atuação no segmento digital, conforme o BRB.

Esta integração possibilitará a diversificação de fontes de receita, o aumento da escala e a melhoria da eficiência operacional, consolidando o BRB como banco público nacional, moderno e competitivo, com vantagens diretas para clientes, acionistas, o Distrito Federal e o Sistema Financeiro Nacional.

Não fazem parte do acordo entre os bancos precatórios no total de R$ 9,43 bilhões, R$ 7,59 bilhões em operações de crédito concentradas ou sem garantias reais, determinados fundos de investimento em direitos creditórios e ações no total de R$ 19,48 bilhões, certificados de recebíveis imobiliários de R$ 2,47 bilhões e R$ 12,28 bilhões em outros créditos, incluindo recebíveis de ativos judiciais e posições cujas contrapartes não foram avaliadas.

A aquisição da participação no Banco Master possibilita ao BRB aumentar em cerca de R$ 1,5 bilhão o seu desempenho nos últimos cinco anos, possibilitando uma performance superior a R$ 2,7 bilhões em 2029.

A BRB projeta lucro líquido de R$ 1,254 bilhão em 2023; R$ 1,251 bilhão em 2026; R$ 2,375 bilhões em 2027; R$ 2,639 bilhões em 2028; e R$ 2,704 bilhões em 2029.

A operação já possui a autorização do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e espera pela análise do Banco Central.

As seguradoras estimam prejuízos de 84 bilhões de dólares em 2025 devido a eventos climáticos.

Fonte por: CNN Brasil