Bad Bunny Responde a Críticas sobre Participação no Super Bowl
O cantor e rapper porto-riquenho Bad Bunny, com 31 anos, utilizou o humor para responder a questionamentos sobre sua escolha como atração principal do show do intervalo do Super Bowl, evento que acontecerá em fevereiro do próximo ano.
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Respostas no “Saturday Night Live”
Durante sua participação no programa “Saturday Night Live”, o artista direcionou comentários aos críticos que levantaram dúvidas sobre sua escolha para o tradicional evento do futebol americano.
Contexto da Escolha e Críticas
Bad Bunny, cujo nome verdadeiro é Benito Antonio Martínez Ocasio, foi anunciado pela NFL como atração principal no início do mês. No entanto, o músico se tornou alvo de alguns apoiadores do presidente Donald Trump, com 79 anos, após ter excluído os Estados Unidos de sua turnê mundial.
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A decisão foi motivada pelo receio de possíveis encontros com agentes de imigração em seus shows, em decorrência das políticas de controle de fronteiras implementadas pelo governo.
Discurso no “Saturday Night Live”
Em seu monólogo no programa de humor, o astro porto-riquenho expressou seu entusiasmo pelo evento: “Estou muito empolgado por fazer o Super Bowl. Sei que pessoas do mundo todo que amam minha música também estão felizes.”
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Em seguida, o intérprete de “Dakiti” alternou para o espanhol e fez um discurso de 30 segundos dedicado à comunidade latina, enfatizando a importância de suas contribuições para o país. “Em especial a todos os latinos e latinas do mundo aqui nos Estados Unidos que trabalharam para abrir portas. É mais do que uma vitória pessoal, é uma vitória para todos nós. Nossas pegadas e nossa contribuição neste país ninguém jamais poderá apagar ou eliminar.”
Para aqueles que não compreendiam o discurso em espanhol, ele brincou: “Se você não entendeu o que acabei de dizer, tem quatro meses para aprender.”
Reações de Autoridades
As críticas ao anúncio do cantor também vieram de membros do governo Trump. A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, afirmou que a NFL “vai se arrepender” da decisão. “Tenho a responsabilidade de garantir que todos que forem ao Super Bowl poderão aproveitar o evento e sair em segurança – é disso que se trata a América. Então, sim, estaremos por toda parte. Vamos cumprir a lei. Acho que as pessoas não deveriam ir ao Super Bowl a menos que sejam cidadãos que respeitam as leis e amam este país.”
Já o assessor presidencial Corey Lewandowski declarou que agentes do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândega) estariam presentes na partida, independentemente da opinião do cantor. “Não existe lugar onde se possa oferecer refúgio seguro a pessoas que estão neste país ilegalmente. Nem no Super Bowl, nem em nenhum outro lugar. Nós vamos encontrá-las, detê-las, colocá-las em centros de detenção e deportá-las. Essa é a realidade sob este governo, diferente do que era antes.”
