Avó de Eliza Samudio justifica o envolvimento do neto com o pai: “Não sabemos do futuro”

Dona Sônia, mãe de Eliza Samudio, surpreendeu ao manifestar apoio a uma possível relação entre o neto, Bruninho, e o pai, Bruno.

11/09/2025 15:40

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Avó de Eliza Samudio justifica o envolvimento do neto com o pai: “Não sabemos do futuro”
(Imagem de reprodução da internet).

Recentemente, uma entrevista de Dona Sônia, mãe de Eliza Samudio, viralizou, na qual ela orienta o neto Bruninho, de 15 anos, a manter contato com o pai, Bruno, condenado pelo homicídio da jovem. A declaração despertou atenção devido à postura de força daquela família diante da fatídica história. Bruninho, que atua no Botafogo, foi convocado pela terceira vez para as categorias de base da Seleção Brasileira.

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Concordou com o vínculo paterno?

Dona Sônia afirmou ao Cartoloucos: “Se um dia ele (o Bruno) precisar de você, eu disse: não sabemos do dia de amanhã, a velhice chega para todos, e você tem que ajudar. Faça o contrário do que ele fez. Não pague com a mesma moeda”.

Recentemente, Sônia recebeu os bens que pertenciam à filha, assassinada em 2010, aos 25 anos. Os objetos estavam sob a guarda da Justiça para apuração e compreendem um par de sapatos, lentes de sol e a bolsa de Eliza, com a imagem do filho dela, Bruninho. Adicionalmente, foram incluídas fraldas descartáveis do neto, mas Sônia optou por não recebê-las.

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Sônia recordou, por meio das redes sociais, que, após 15 anos, receber estes objetos era como se o tempo não tivesse passado. “Após 15 anos de espera, na expectativa de localizar seus restos mortais, o que a Justiça me entregou foram os pertences de Eliza. Ter esses itens em minhas mãos é como se o tempo não tivesse passado. A dor permanece tão intensa, tão evidente. Revivo em minha memória cada movimento seu”, escreveu em seu instagram.

Ela afirmou ao Extra que havia recebido antes o computador de Eliza, porém não se sentiu à vontade para acessá-lo. O dispositivo continha álbuns de fotos, diálogos com amigas e com o ex-goleiro Bruno Fernandes (pai de Bruninho). Até o momento, somente sua advogada e um especialista de sua confiança puderam verificar o conteúdo.

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“Há muita conversa, existem muitas fotos, conversas entre amigas… A Dra. Mônica (advogada) perguntou se eu havia aberto o computador, mas, como estava embalado quando chegou, ele permaneceu fechado. Se eu mesmo for abri-lo, meu psicológico não está muito preparado para isso. Não sei como vou reagir quando os objetos dela chegarem e eu tiver que abri-los.”

Posteriormente, a mãe de Eliza declarou que a angústia da perda seria eterna. “A dor da ausência de quem amamos é uma lesão que não cicatriza totalmente. É como se uma fração de nós tivesse sido removida, gerando um vácuo que ressoa em cada instante. A nostalgia é uma companhia constante, uma penumbra que me acompanha em cada movimento meu. Contudo, foi nessa dor que descobri a capacidade de continuar, a dor permanece, eu aprendi a conviver com ela e levo comigo suas mais belas recordações.”

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Fonte por: Contigo

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.