Avatar de IA de vítima de ataque a tiros provoca polêmica nos EUA

Jim Acosta divulgou a transcrição com avatar que utiliza a voz e as características de um estudante de 17 anos assassinado.

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O ex-jornalista Jim Acosta, ex-estrela da CNN, encontra-se envolvido em controvérsia após divulgar em suas redes sociais uma entrevista com um avatar gerado por inteligência artificial que emprega a voz e as características de um estudante assassinado aos 17 anos.

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Antigo correspondente da Casa Branca, Acosta, lançou, na segunda-feira 4, uma entrevista com um avatar de inteligência artificial de Joaquín Oliver, vítima de um ataque a tiros em Parkland, Flórida, que resultou em 17 mortos em 2018, um dos mais letais da história do país.

A entrevista é pouco realista: a imagem do entrevistado é estática e sua voz carece de nuances.

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O jovem da imagem argumenta por “uma combinação de leis mais severas sobre o controle de armas, suporte à saúde mental e envolvimento comunitário”.

A entrevista, divulgada por Acosta na rede social Bluesky, provocou uma forte reação crítica.

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É inaceitável, macabro e manipulador. Até que ponto é preciso estar desumanizado para pensar que era uma boa ideia?

Outra pessoa respondeu: “Há sobreviventes deste massacre dos quais você poderia entrevistar e obter suas palavras e opiniões verdadeiras em vez de uma pura invenção”.

Vários veículos de comunicação de direita usaram a oportunidade para confrontar este crítico do presidente Donald Trump, que defende a regulamentação rígida de armas de fogo.

“Simplesmente repugnante”, reagiu Guy Benson na Fox News, um dos apresentadores do canal conservador.

IA resgata vozes de vítimas em entrevistas sobre ataques a tiros.

Acosta apresenta uma postura peculiar, ao defender a luta contra a suposta desinformação.

Jim Acosta, em sua defesa, divulgou algumas declarações do pai de Joaquín Oliver que justificavam a entrevista fictícia.

“Se o seu problema é a IA, então não é o problema certo”, afirma Manuel Oliver, também ativista a favor de um controle mais rigoroso das armas.

O ponto central é que meu filho foi assassinado há oito anos.

Fonte por: Carta Capital

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