Avanços do Projeto de Lei Antifacção na Câmara: Debates acalorados entre Tabata Amaral e Sanderson

O Projeto de Lei Antifacção avança na Câmara dos Deputados, com debates acalorados entre Guilherme Derrite, Tabata Amaral e Sanderson sobre segurança pública.

22/11/2025 14:58

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(Imagem de reprodução da internet).

Avanços do Projeto de Lei Antifacção na Câmara dos Deputados

O Projeto de Lei Antifacção progrediu na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (18), em meio a discussões sobre sua eficácia no combate ao crime organizado. O texto, que tem como relator o deputado Guilherme Derrite (PP-SP), propõe novas estratégias para enfrentar as facções criminosas no Brasil.

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No programa CNN Arena, os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Sanderson (PL-RS) debateram a capacidade do PL Antifacção em solucionar os problemas de segurança pública. Tabata Amaral ressaltou a importância de um enfrentamento mais amplo ao crime organizado, criticando a falta de medidas rigorosas contra crimes de colarinho branco.

“É necessário dar a mesma atenção a quem está nas ruas e a quem lucra com o crime organizado nos escritórios”, defendeu. Sanderson, por outro lado, destacou a necessidade de investimentos na segurança pública, propondo a criação de um orçamento específico para essa área.

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Ele argumentou que o sistema atual de fundos é insuficiente para lidar com organizações criminosas que operam de maneira cada vez mais sofisticada.

Discussões sobre Recursos e Equiparação de Facções

Durante as discussões, surgiram questionamentos sobre a alocação dos recursos destinados à segurança pública. Sanderson afirmou que essa área precisa de um orçamento próprio, assim como a educação. Ele explicou que a nova proposta determina que as apreensões feitas pelas polícias estaduais fiquem com os estados, enquanto as da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal serão destinadas à União.

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Para Tabata, essa discussão é limitada e possui um viés político. Ela acredita que é fundamental incluir a questão do “colarinho branco” no texto. O projeto também gerou debates sobre a proposta de equiparação entre facções e terrorismo.

Sanderson mencionou que essa medida, que havia sido retirada de versões anteriores, pode ser reintegrada ao texto durante a votação. Tabata, por sua vez, argumentou que essa equiparação poderia comprometer a soberania nacional.

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.