Autoridade Palestina: Abu Mazen pede ações da ONU contra Israel no Oriente Médio

Conflito no Oriente Médio domina debates e encontros da Assembleia Geral da ONU.

25/09/2025 11:19

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(Imagem de reprodução da internet).

Crise Humanitária em Gaza: Denúncia de Genocídio e Ações Urgentes

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, fez um pronunciamento contundente na Assembleia Geral da ONU, caracterizando a ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza como um “genocídio monitorado e documentado”, que deixará uma marca indelével na história. A participação de Abbas, a única por videoconferência, ocorreu em meio a críticas e restrições de viagens impostas pelo governo americano.

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Abbas detalhou a situação humanitária na Faixa de Gaza, mencionando mais de 220 mil palestinos mortos ou feridos, a maioria crianças, mulheres e idosos desarmados, vítimas de uma guerra de genocídio, destruição, fome e deslocamento, perpetrada pelas forças de ocupação israelenses. Ele também listou outras acusações, como deslocamentos forçados e a destruição de construções civis, além do bloqueio de ajuda humanitária.

O líder palestino enfatizou que as ações de Israel representam um “crime de guerra e um crime contra a humanidade”, e que essa tragédia será registrada nos livros de história e na consciência internacional. A necessidade de ações decisivas para conter os “planos expansionistas” de Israel foi um ponto central do seu discurso, buscando pressão internacional.

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A aprovação da ONU para que Abbas participasse por videoconferência, com 145 votos a cinco, reflete a crescente preocupação global com a situação em Gaza. A decisão do governo americano de negar vistos a autoridades palestinas, incluindo Abbas, devido a acusações de não cumprimento de compromissos e minação da paz, intensificou a crise e gerou debates sobre o papel da comunidade internacional na resolução do conflito.

A guerra entre Israel e Hamas, e as ações militares adjacentes de Israel, foram amplamente discutidas durante a Assembleia Geral da ONU, com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva também condenando a guerra em Gaza e o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, demonstrando a complexidade e a urgência da crise humanitária.

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Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.