Austrália irá reconhecer o Estado da Palestina nas Nações Unidas em setembro

O primeiro-ministro do país, Anthony Albanese, fez uma afirmação nesta segunda-feira (11).

11/08/2025 3:43

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Austrália irá reconhecer o Estado da Palestina nas Nações Unidas em setembro
(Imagem de reprodução da internet).

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, declarou que a Austrália reconhecerá o Estado Palestino na Assembleia Geral das Nações Unidas em novembro.

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O aumento intensifica a pressão internacional sobre Israel após anúncios semelhantes da França, Grã-Bretanha e Canadá.

A Austrália reconhecerá o Estado da Palestina na 80ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro, para impulsionar a solução de dois Estados, um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns.

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O primeiro-ministro Albanese declarou a repórteres em Canberra que a validação ocorreria com base nos acordos que a Austrália obteve da Autoridade Palestina, incluindo o de que o grupo extremista islâmico Hamas não estaria envolvido em nenhum futuro Estado.

Uma solução de dois Estados é a melhor esperança da humanidade para interromper o ciclo de violência no Oriente Médio e acabar com o conflito, o sofrimento e a fome em Gaza, declarou Albanese em uma coletiva de imprensa.

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Ele afirmou ter conversado com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na quinta-feira (7) e informado que uma solução política era necessária, e não militar.

Na semana passada, a Austrália criticou o plano de Israel de assumir o controle militar de Gaza, e Albanese afirmou que a decisão de reconhecer um Estado palestino foi “ainda mais impulsionada” pelo desrespeito de Netanyahu aos apelos da comunidade internacional e pelo descumprimento das obrigações legais e éticas em Gaza.

O governo Netanyahu está extinguindo a perspectiva de uma solução de dois Estados ao expandir rapidamente os assentamentos ilegais, ameaçando anexar os Territórios Palestinos Ocupados e se opondo explicitamente a qualquer Estado palestino, afirmou Albanese em declarações conjuntas com a ministra das Relações Exteriores, Penny Wong.

As iniciativas da Autoridade Palestina de reformar o governo, desmilitarizar e conduzir eleições gerais, juntamente com as demandas da Liga Árabe para que o Hamas cesse seu controle em Gaza, representam uma chance.

Esta é uma oportunidade para isolar o Hamas.

Wong declarou ter comunicado ao Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, a decisão da Austrália.

Em dezembro passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, criticou a decisão do Canadá de apoiar a criação de um Estado palestino, e Rubio declarou que a decisão da França foi arriscada.

O embaixador de Israel na Austrália, Amir Maimon, censurou a decisão australiana na rede social X, considerando-a prejudicial à segurança de Israel e ao retrocesso das negociações sobre os reféns.

Em dezembro passado, Albanese não anunciou um prazo para o reconhecimento e antes demonstrou cautela diante da opinião pública fragmentada na Austrália em relação a Gaza.

Milhares de manifestantes percorreram a Ponte da Baía de Sydney durante este mês, solicitando a disponibilização de assistência humanitária em Gaza, à medida que a crise humanitária se intensificava.

Albanese declarou na segunda-feira que “enorme preocupação” em relação à destruição em Gaza surgiu não apenas de líderes internacionais, mas também de membros da comunidade.

A Nova Zelândia declarou que avaliaria sua posição em relação ao reconhecimento da Palestina neste mês.

Fonte por: CNN Brasil

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