Austrália declara que reconhecerá o Estado da Palestina

Canadá, França e Reino Unido também declararam, nas últimas semanas, que têm a intenção de adotar a denominada solução de dois estados.

11/08/2025 7:10

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Austrália declara que reconhecerá o Estado da Palestina
(Imagem de reprodução da internet).

A Austrália irá reconhecer o Estado palestino na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro, declarou o primeiro-ministro Anthony Albanese na segunda-feira, 11.

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A paz somente será transitória até que Israel e Palestina estabeleçam seus respectivos Estados permanentes.

A Austrália reconhecerá o direito do povo palestino de ter seu próprio Estado.

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Diversos países, incluindo Canadá, França e Reino Unido, declararam a intenção de reconhecer o Estado palestino após Israel iniciar a ofensiva em Gaza há quase dois anos, em decorrência de um ataque sem precedentes do movimento islamista Hamas.

De acordo com uma estimativa da AFP, no mínimo 145 dos 193 membros da ONU reconhecem ou visam reconhecer o Estado palestino.

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Albanese afirmou ter recebido assegurações da Autoridade Palestina de que “não haverá nenhum papel para os terroristas do Hamas em um futuro Estado palestino”.

“Existe um momento de oportunidade e a Austrália trabalhará com a comunidade internacional para aproveitá-lo”, declarou.

Israel está sob intensa pressão da comunidade internacional para interromper a operação em Gaza, onde mais de 2 milhões de palestinos residem sob a ameaça de uma “fome generalizada”, de acordo com a ONU.

O comitê de segurança israelense aprovou na sexta-feira um plano para assumir o controle da cidade de Gaza, a maior concentração do território palestino, visando derrotar o Hamas e resgatar os sequestrados sob o domínio do grupo palestino.

O anúncio do plano por Netanyahu gerou grande apreensão nas famílias dos reféns sequestrados durante o ataque do Hamas em Israel em 7 de outubro de 2023, que o avaliam como uma condenação à morte de seus familiares.

O Hamas alertou que a nova operação concluiria com a eliminação dos sequestrados.

O ataque que originou a guerra em Gaza resultou na morte de 1.219 israelenses, em sua grande maioria civis, conforme levantamento da AFP com base em informações oficiais.

A ofensiva israelense em Gaza resultou em mais de 61 mil mortes, sendo a grande maioria de civis, mulheres e crianças, conforme dados do Ministério da Saúde do Hamas, avaliados como confiáveis pela ONU.

Fonte por: Carta Capital

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.