A avaliação de aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aponta que a popularidade do presidente tem aumentado, em grande parte devido a fatores internos e, também, por causa do confronto direto com Donald Trump e apoiadores de Bolsonaro.
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Petistas também atribuem o aumento na popularidade de Lula aos seguintes aspectos:
O governo prossegue em fortalecer a mensagem de defesa da soberania nacional e considera ter retomado posições nas redes sociais, que foram majoritariamente controladas pela direita nos últimos anos.
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Os resultados da pesquisa são interpretados como um indicativo de que a estratégia está sendo eficaz e reforçam a crença na narrativa de “nós contra eles”, associada a temas como a taxação dos super-ricos.
A estratégia de Lula consiste em continuar as críticas a Jair Bolsonaro e sua família, buscando atrair eleitores descontentes com a radicalização da direita.
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A participação do deputado federal e filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos pela aplicação de penalidades ao Brasil é frequentemente mencionada.
A previsão de apoiadores do presidente é que a publicação de mensagens trocadas entre bolsonaristas – com ofensas e conflitos internos – acentue ainda mais os indicadores favoráveis a Lula.
Para aliados do governo Lula, esses episódios auxiliam na desconstrução da percepção de coesão da direita e do apoio do ex-presidente Bolsonaro.
Apesar da disputa em torno do legado do ex-presidente, a oposição se manifesta e apresenta obstáculos às ambições de Lula para 2026.
Governadores com perfil conservador e que poderiam ser sucessores políticos de Jair Bolsonaro, participaram de um jantar promovido pelo Centrão, na semana passada, em Brasília.
A intenção é unir esforços em torno de um palanque concorrente ao Planalto, em oposição a Lula.
A oposição alcançou uma vitória significativa na quarta-feira (20), conquistando a presidência e a relatoria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS.
A retórica bolsonarista visa esgotar o governo por meio de ataques no Congresso, concentrando-se nas acusações de descontos fraudulentos em relação aos aposentados.
O governo busca, por outro lado, restabelecer sua base de apoio para evitar situações constrangedoras, como a envolvendo Frei Chico, irmão de Lula.
A reorganização é considerada fundamental, ainda que, até o momento, tenha apresentado pouca evidência concreta.
Um outro ponto de discordância entre o governo e a oposição é a proposta que isenta de Imposto de Renda aqueles que possuem renda mensal até R$ 5 mil, uma das principais propostas de campanha do presidente Lula para o ano de 2026.
A Câmara aprovou a urgência na tramitação do texto nesta quinta, em um gesto do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), após a derrota do governo na CPMI.
A aprovação da urgência não garante que o conteúdo do projeto esteja finalizado, e ainda não há certeza se a isenção entrará em vigor a partir do próximo ano, conforme desejado pelo Planalto.
Fonte por: CNN Brasil
