Augusto Heleno depoísa ao STF em julgamento do golpe
Ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional tornou-se réu por participação em esquema golpista.
O ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, depoena perante o Supremo Tribunal Federal no processo envolvendo um suposto plano de golpismo.
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Heleno é réu em ação penal juntamente com outras sete pessoas, consideradas o “núcleo crucial”, ou “núcleo 1”, da tentativa de golpe contra o resultado da eleição presidencial de 2022.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), teve o apoio direto de Heleno para implementar o esquema criminoso de divulgação de mensagens que questionavam a segurança do sistema eleitoral brasileiro.
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Sob orientação de Alexandre Ramagem, então diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Heleno possuía documentos contendo instruções para que Bolsonaro ignorasse decisões do STF.
A acusação descreve que as anotações previam a detenção imediata do agente policial caso este se dispusesse a obedecer às decisões judiciais consideradas manifestamente ilegais pela organização criminosa.
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Heleno também teria total controle sobre as atividades clandestinas da denominada “Abin paralela”, uma vez que a instituição, em sua natureza oficial, estava subordinada ao GSI.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que documentos apreendidos em posse de Augusto Heleno e Alexandre Ramagem comprovaram o alinhamento ideológico de ambos e a existência de uma ação coordenada para a elaboração da narrativa divulgada por Jair Bolsonaro.
Augusto Heleno foi denunciado por organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e outros crimes.
O ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, depoena perante o Supremo Tribunal Federal no processo envolvendo um suposto plano de golpismo.
Heleno é réu em ação penal juntamente com outras sete pessoas, consideradas o “núcleo crucial”, ou “núcleo 1”, da tentativa de golpe contra o resultado da eleição presidencial de 2022.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), teve o apoio direto de Heleno para implementar o plano criminoso de disseminação de mensagens que questionavam a segurança do sistema eleitoral brasileiro.
Sob orientação de Alexandre Ramagem, então diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Heleno possuía documentos com instruções para que Bolsonaro ignorasse decisões do STF.
A acusação descreve que as anotações previam que a autoridade policial seria presa em flagrante caso se dispusesse a cumprir decisões judiciais que a organização criminosa qualificasse como manifestamente ilegais.
Heleno também teria total controle sobre as ações clandestinas da chamada “Abin paralela”, uma vez que a instituição, em sua natureza oficial, estava subordinada ao GSI.
Documentos apreendidos em posse de Augusto Heleno e Alexandre Ramagem confirmaram o afinamento ideológico de ambos e a existência de uma ação conjunta para a preparação da narrativa divulgada por Jair Bolsonaro, de acordo com a PGR.
Augusto Heleno foi denunciado por organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e outros crimes.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Bianca Lemos
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.












