Odete Roitman, uma das vilãs mais conhecidas entre os admiradores de telenovelas, foi, sem dúvida, o personagem mais significativo na trajetória profissional de Beatriz Segall, que faleceu em 2018 devido a uma enfermidade séria.

A atriz, experiente no teatro, sentia-se desconsiderada pela Globo. Segundo a Notícias da TV, no final de sua vida, ela expressou essa insatisfação devido à ausência de contratos de trabalho de duração estendida, restando apenas acordos pontuais para cada produção.

A atriz iniciou sua trajetória na televisão na década de 50, na emissora Tupi. Sua estreia na Globo ocorreu em 1978, na novela Dancin’ Days, assim como Vale Tudo (1988), ambas produzidas pelo escritor Gilberto Braga (1945-2021). Posteriormente, ela participou de outras produções de sucesso no canal, incluindo Pai Herói (1979) e Água Viva (1980).

Apesar disso, foi em Vale Tudo, a primeira versão, que Segall alcançou grande destaque no Brasil. A atriz interpretou com habilidade a poderosa empresária, que demonstrava preconceito, arrogância e ambição financeira. Um dos aspectos mais marcantes da trama no folhetim, que hoje tem uma versão em exibição na Plim Plim, foi seu assassinato no final da história, provocando um suspense em todo o país com a questão: “Quem matou Odete Roitman?”.

Apesar do ocorrido no passado, continuou com contratos pontuais para cada projeto. “A Globo nunca me deu relevância. Jamais fui contratada [pela Globo]. Trabalhei sempre por obra. Por quê? Eles nunca me ofereceram, e eu não procurei”, declarou ela à Notícias da TV.

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Quais foram as causas da sua morte?

A última atuação de Beatriz Segall na emissora foi em um episódio da série Os Experientes (2015), onde interpretava uma senhora que surpreendia um criminoso durante um assalto a banco. Segall faleceu aos 92 anos, em 2018, devido a problemas respiratórios e complicações da doença de Alzheimer.

A novela Vale Tudo, exibida em 1988, é um dos grandes marcos da teledramaturgia brasileira. O remake da novela celebra os 60 anos da Globo e conta com a assinatura da escritora Manuela Dias. Nessa nova versão, Debora Bloch interpreta a icônica personagem Odete Roitman na trama que aborda temas de corrupção e os limites do caráter.

Ex-atriz da Globo é encontrada em situação precária.

Continue a narrativa:

A recente notícia da ex-atriz em situação precária reacendeu o debate sobre o tratamento dado às estrelas da teledramaturgia aposentadas. A trajetória de Beatriz Segall, marcada por anos de sucesso e, posteriormente, por contratos limitados, ilustra um problema recorrente na indústria televisiva: a falta de planejamento para a carreira dos artistas após o auge profissional.

O caso de Odete Roitman, personificada por Debora Bloch na nova versão de Vale Tudo, serve como um lembrete da importância de preservar a memória e o legado dos grandes ícones da televisão. A trama, que explora temas como corrupção e ambição, também oferece uma oportunidade para refletir sobre as dinâmicas de poder e as consequências das escolhas individuais.

Apesar das críticas e dos questionamentos, a figura de Odete Roitman permanece inesquecível na memória do público brasileiro. Sua atuação, marcada pela intensidade e pela complexidade, elevou o nível da teledramaturgia e contribuiu para a construção de um dos maiores fenômenos da televisão nacional.

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Fonte por: Contigo