Atriz de Horizon Zero Dawn afirma que inteligência artificial não substitui profissionais
Os locutores americanos têm lidado com uma situação indefinida desde a chegada da inteligência artificial.

A atriz Ashly Burch, intérprete de Aloy em Horizon Zero Dawn, afirmou que a inteligência artificial não substituirá os profissionais de voz na indústria de jogos , após testes da Sony com personagens do PlayStation.
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A desenvolvedora Burch, famosa por trabalhos como Horizon Zero Dawn, Mythic Quest e Critical Role, concedeu uma entrevista à Eurogamer, discutindo sua perspectiva sobre o impacto da inteligência artificial no setor de jogos.
Atores e profissionais de áreas criativas têm sentido uma grande pressão com o avanço da inteligência artificial. No setor de jogos, a situação é crítica, culminando em uma greve de um ano que recentemente chegou a um acordo com a SAG-AFTRA, sindicato dos dubladores dos Estados Unidos, sobre regulamentações de inteligência artificial que não afetem os trabalhadores.
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Em sua entrevista, Burch discorre sobre como acredita que a IA pode ser utilizada de forma positiva nos jogos.
“Acredito que a IA, como ferramenta para simplificar tarefas para os desenvolvedores, seria excelente. Por exemplo, ouvi alguém dizer: ‘Se usássemos inteligência artificial para auxiliar na limpeza entre a captura de movimento e a importação para o motor de jogo, seria incrível’. Coisas que acelerem o processo de desenvolvimento e facilitem o trabalho das pessoas, eu acho ótimo.”
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Burch passou a ser notório no tema devido ao vazamento, no início do ano, em que a PlayStation utilizou a personagem Aloy com uma versão de IA que permitia interação em tempo real. Na ocasião do vazamento, Burch divulgou um vídeo onde afirmava que a Guerrilla (desenvolvedora de Horizon Zero Dawn) entrou em contato com ela para indicar que a “demo não refletia nada que estivesse em desenvolvimento ativo”, e que a Sony “não utilizou nenhuma das ações [de Burch]” nessa versão de IA.
“É uma tecnologia tão nova, então é difícil saber para quais aplicações os desenvolvedores gostariam de utilizá-la. Assim, torna-se uma conversa sobre ‘para que você quer usar isso, qual você está tentando obter com essa tecnologia? Você está tentando substituir meu desempenho? Ou está tentando otimizar seu processo ou tentando descobrir na fase de pré-produção como as coisas soariam na minha voz?’”
Ela acredita que se torna uma questão de “caso de uso” para mim.
Ela ressalta que a Guerrilla demonstra genuíno interesse pelo resultado em seus jogos, e acredita que um universo onde a empresa apenas substituísse cada ator por um robô não ocorreria.
Ela conclui a entrevista afirmando que essa função é fundamental, não apenas para que as pessoas “tenham como conseguir pagar o aluguel”, mas também para “aperfeiçoar e aprimorar sua arte”.
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Fonte por: Adrenaline
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.