Atraso na tarifa de Trump seria “beneficioso para todos”, afirma Apex

O presidente da agência, Jorge Viana, reiterou o argumento favorável à extensão do prazo para aplicação em 90 dias.

18/07/2025 2:18

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O presidente da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Jorge Viana, 65 anos, no estúdio do jornal digital Poder360, em Brasília,  O ex-senador e ex-governador do Estado do Acre concedeu entrevista gravada para o repórter Gabriel Benevides. Viana falou sobre acordo Mercosul-UE e política externa | Sérgio Lima/Poder360 - 12.dez.2024
O presidente da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Ex...

O presidente da Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Jorge Viana, reiterou nesta quinta-feira (17.jul.2025) o argumento de que a extensão do período de carência antes do início da tarifa de 50% sobre importações brasileiras seria benéfica para todos.

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Viana teve uma reunião com o vice-presidente e o ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB). Declarou sua fala aos jornalistas após o encontro.

A extensão do prazo beneficia a todos, pois permite a discussão, o alinhamento e a adequação, mesmo que envolva tarifas diferentes do comum, afirmou o chefe da Apex à imprensa.

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A taxa da Trump entrará em vigor a partir de 1º de agosto. Na prática, o governo brasileiro busca um período adicional de 90 dias para realizar negociações.

Viana destacou o déficit comercial do Brasil com os Estados Unidos a partir de 2009, o que indica que as importações brasileiras superaram as exportações para os Estados Unidos nesse período.

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Ele argumentou que as negociações seriam distintas devido à forma como o governo Trump conduzia seus diálogos, uma característica própria do republicano.

Nada do que se conhecia de forma mais clássica e convencional está funcionando nesses tempos. O presidente dos EUA tem um jeito próprio de agir, muito concentrado. Precisamos respeitá-lo, o presidente dos Estados Unidos, mas devemos trabalhar nesse cenário.

Jorge Viana citou como ilustração os acordos que os Estados Unidos estabeleceram com outros países em relação à guerra comercial, onde a China apresentava taxas superiores a 100%, por exemplo.

Os Estados Unidos estabeleceram prazos para diversos países, revogando tarifas em alguns casos. Para a China, houve até a discussão sobre um aumento de 100%. No Brasil, um aliado de longa data, considerando o interesse comercial, pode ocorrer um resultado.

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.