ATP concede bônus de R$ 98 milhões para jogadores de tênis masculino

A Associação de Tenistas Profissionais (ATP) comunicou, na quinta-feira (14), que os atletas do circuito masculino receberão um valor recorde de US$ 18,3 milhões (cerca de R$ 98 milhões) em bônus de participação nos lucros da temporada 2024.

O valor corresponde a um incremento de 177% em comparação com o pago no ano anterior.

Os bônus serão concedidos com base nos resultados nos nove torneios ATP Masters 1000, que são os mais relevantes do calendário, exceto os quatro Grand Slams.

“Este é exatamente o objetivo do programa de participação nos lucros: garantir que jogadores e torneios compartilhem igualmente o sucesso financeiro do esporte”, afirmou Andrea Gaudenzi, presidente da ATP. “Esse valor é um marco importante e prova de que fortalecer o produto e alinhar interesses geram resultados”, completou.

O sistema de compartilhamento de lucros foi implementado em 2022 e estabelece a divisão igualitária do superávit de receita proveniente dos torneios Masters 1000, além do prêmio fixo, entre atletas e organizadores. O programa integra o plano estratégico OneVision da ATP.

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Com a adição desses bônus, a remuneração total dos tenistas da ATP em 2024 alcançou US$ 261 milhões (R$ 1,4 bilhão), valor que aumenta para US$ 378 milhões (R$ 2 bilhões) quando somadas as premiações dos Grand Slams.

A organização também projeta novos recordes de pagamento, incluindo US$ 28,5 milhões (aproximadamente R$ 154 milhões) em prêmios no circuito Challenger e um bônus de US$ 3 milhões (R$ 16 milhões) para torneios ATP 500.

A expansão do número de vagas nos torneios Masters 1000, com novas chaves de 96 jogadores, foi identificada como um elemento que elevou as chances de ganhos e possibilitou que um maior número de atletas sustentasse sua carreira profissionalmente.

Adicionalmente, a ATP ressaltou que cidades como Madri, Roma, Cincinnati, Xangai e Paris implementaram investimentos substanciais em infraestrutura para otimizar a experiência de atletas e público.

Fonte por: CNN Brasil