Atletas do Atlético-MG, Botafogo e Fluminense enfrentam desafio até o mês de dezembro

Equipes de três pessoas podem jogar a cada três dias; especialistas identificam riscos e soluções.

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(Imagem de reprodução da internet).

Atlético-MG, Botafogo e Fluminense têm uma sequência intensa de jogos até o término da temporada. Com três competições em andamento e duas rodadas atrasadas no Campeonato Brasileiro, os clubes podem jogar até 34 partidas em 105 dias, o que corresponde a uma média de um jogo a cada 3,1 dias.

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O calendário intenso demanda planejamento cuidadoso. Com o Campeonato Brasileiro se estendendo até 21 de dezembro, há três janelas da Data Fifa que totalizam 27 dias de folga. O Botafogo, que permanece nas três principais competições, pode ser o mais afetado. Já Atlético-MG e Fluminense ainda competem na Sul-Americana, além das competições nacionais.

O presidente da CBF, Samir Xaud, comunicou que apresentará uma nova proposta de calendário em até 60 dias, buscando equilibrar o número de jogos e o tempo de recuperação dos atletas.

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A sobrecarga existente suscita preocupações físicas e mentais, intensificadas pelo fato de que o Botafogo e o Fluminense estiveram em atividade durante o Mundial de Clubes, ao passo que seus rivais tiveram descanso.

Guilherme Soares, da Volt Sports Science, adverte que o desempenho pode ser assegurado mesmo sob pressão.

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Apesar de ser um desafio, é totalmente possível manter um bom rendimento até dezembro ao realizar uma boa gestão da carga de treinos, jogos e do descanso, encontrando o equilíbrio físico, mental e emocional do ser humano, que vem antes do jogador, declarou Guilherme.

A fisioterapeuta Morgana Americo, da Sonafe, ressalta que, nesta situação, o ajuste da quantidade de sessões de treino é o elemento fundamental.

A Dra. Morgana Américo, fisioterapeuta das categorias de base e sócia da Sonafe (Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva), destaca que, em uma maratona de jogos, o treinamento frequente muitas vezes implica em um treinamento de menor intensidade, porém com maior qualidade, visando otimizar o desempenho nas fases decisivas.

Ademais, o trabalho preventivo se torna mais relevante. A aplicação de protocolos para identificar sinais iniciais de sobrecarga e desarmonias físicas possibilita ajustar os treinos diuturnamente e evitar lesões. Métodos como o PSR (questionário de percepção subjetiva de recuperação) auxiliam na personalização da rotina do atleta.

Priorizamos sempre a proteção do atleta, sendo as avaliações periódicas e o acompanhamento diário essenciais no processo, pois o corpo frequentemente apresenta sinais importantes, e, ao estarmos atentos a eles, conseguimos evitar problemas mais graves, afirmou Guilherme Soares.

A fisiologia, a fisioterapia e a medicina desempenham um papel essencial. Acompanhar o desgaste, prevenir lesões e ajustar as cargas de forma individualizada possibilita que o grupo alcance o segundo semestre com o maior número de atletas disponíveis, e em boas condições para performar. É o que denominamos de pico de forma planejado, complementou Morgana.

Fonte por: CNN Brasil

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