A vitória do Atlético-MG sobre o Atlético Bucaramanga por 1 a 0, na noite da última quinta-feira 17, nos playoffs da Conmebol Sul-Americana, foi eclipsada por mais um incidente de racismo no futebol sul-americano. O ocorrido envolveu um torcedor do time colombiano que praticou atos discriminatórios durante a partida.

O incidente ocorreu durante a retirada dos jogadores para o intervalo. Documentação do clube mineiro registrou que um torcedor da equipe colombiana foi visto realizando gestos racistas, indicando sua própria pele, e gritando em direção ao campo. O clube informou que o indivíduo foi identificado e preso.

O ocorrido gerou indignação entre os jogadores do Atlético-MG. Hulk, como capitão, confrontou torcedores rivais nos estádios. Além dele, outros atletas do time, como Scarpa e Rony, também participaram da situação.

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A equipe de segurança do estádio foi mobilizada para identificar o autor das ofensas. No período de intervalo de 15 minutos, o sistema de som do estádio transmitiu mensagens de combate ao racismo.

O Atlético-MG registrou boletim de ocorrência e promete acompanhar o desenvolvimento do caso. “Lamentavelmente, mais um caso de injúria racial em competição sul-americana! O atleta Caio foi vítima de ofensas racistas no jogo desta noite, em Bucaramanga, na Colômbia. Foi elaborado o Boletim de Ocorrência, e o torcedor foi identificado e preso. O Atlético seguirá acompanhando o caso. Essa situação é revoltante e precisa acabar de uma vez por todas! Até quando teremos que conviver com esse absurdo? Até quando?!!!” escreveu o clube.

O incidente se junta a uma série de casos de discriminação no futebol sul-americano. Em junho deste ano, a Conmebol aplicou uma multa de 15 mil dólares (equivalente a 83,34 mil reais) ao jogador Damián Bobadilla, do São Paulo, acusado de xenofobia contra Miguel Navarro, do Talleres.

Até o momento, a Conmebol não emitiu declaração oficial sobre o recente incidente envolvendo o embate entre as equipes brasileira e colombiana.

Fonte por: Carta Capital