O Exército de Israel bombardeou, na segunda-feira, 25, um novo ataque contra um hospital em Gaza. A ação resultou na morte de pelo menos 15 pessoas.
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O ataque mais recente foi direcionado ao hospital Nasser, em Khan Yunis, no sul do território palestino. As primeiras informações indicam que as vítimas incluem civis, entre eles quatro jornalistas que atuam em cobertura da guerra e um integrante da equipe do corpo de proteção civil.
Israel, em comunicado, assegurou que seus militares foram responsáveis pelos disparos no hospital, embora as circunstâncias do ataque ainda estejam sob análise. “Israel lamenta qualquer prejuízo sofrido por indivíduos não envolvidos e informa que não possui jornalistas como alvo”, afirma um trecho da nota.
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Jornalistas que acompanhavam a crise no hospital foram assassinados duas semanas após o ataque israelense que ceifou a vida de quatro repórteres da Al Jazeera, do Catar. Na ocasião, a justificativa apresentada foi a de que os jornalistas possuíam ligações com o Hamas. O ataque contra profissionais da imprensa provocou críticas severas da comunidade internacional.
Um dos quatro jornalistas falecidos nesta segunda-feira era integrante da equipe da emissora Al Jazeera. Trata-se do fotógrafo e repórter cinematográfico Mohammad Salama. O falecimento foi confirmado pela Al Jazeera por meio de uma rede social.
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Os repórteres Râmiz al-Masri, da agência de notícias Reuters, e Mariam Dagga, da Associated Press (AP), também foram feridos no ataque ao hospital. A identidade do quarto vítima ainda não foi confirmada.
As duas agências jornalísticas expressaram sua profunda tristeza pelo ataque que resultou na morte de funcionários da Reuters, Hussam al-Masri, e nos ferimentos de Hatem Khaled, durante o ataque israelense ao hospital Nasser, em Gaza. A Associated Press declarou-se “chocada e triste” com o ocorrido.
(Com informações da AFP)
Fonte por: Carta Capital