Ataque israelense mata sete crianças na Grande Gaza, relata hospital

Aumento de operações foi observado nas últimas semanas, após a autorização do plano de invasão do local.

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(Imagem de reprodução da internet).

Pelo menos sete crianças, juntamente com outras pessoas, morreram em ataques na cidade de Gaza, conforme relatado por um porta-voz do Hospital Al-Shifa, durante o prosseguimento do ataque israelense à área densamente habitada.

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O porta-voz informou que os ataques visavam prédios residenciais e acampamentos de tendas que acolhem pessoas deslocadas.

Vídeos divulgados nas redes sociais apresentaram médicos e trabalhadores humanitários cuidando de crianças feridas com sangramentos e queimaduras, além de pequenos corpos em ambulâncias sendo rapidamente levados aos hospitais.

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A CNN contatou as Forças de Defesa de Israel para obter posicionamentos.

Um bombeiro da Defesa Civil de Gaza afirmou ter corrido para salvar uma mãe e duas crianças pequenas em um prédio em chamas no bairro de Al-Daraj, na Cidade de Gaza.

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O bombeiro Aboud Majdalawi relatou a um grupo de jornalistas: “Cheguei à porta do quarto e chamei a mãe, que me disse: ‘Estou exausta, meus ossos estão derretendo e meus filhos pararam de fazer barulho’.”

Ele informou ter observado a mãe se movendo no chão, em busca dos filhos, com as mãos queimadas. Conseguiu resgatar a mãe, o filho e a filha, que estavam carbonizados pelas chamas, e os transportou para o Hospital Al-Shifa.

Não superei esta situação e não superei para o resto da minha vida, e os gritos da mãe e de seus filhos continuam a ecoar na minha mente.

Israel intensificou a ofensiva na Cidade de Gaza nas últimas semanas, gerando “consequências humanitárias terríveis”, conforme atualização do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários na quarta-feira (3).

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, assegurou que tomará a cidade de Gaza, mesmo com a crescente condenação internacional, os protestos em Israel e as repetidas objeções da liderança militar.

conflito na Faixa de Gaza

A guerra na Faixa de Gaza iniciou-se em 7 de outubro de 2023, após o Hamas realizar um ataque terrorista contra Israel.

Mil e duzentos indivíduos do grupo extremista palestino assassinaram e sequestraram 251 reféns naquele dia.

As tropas israelenses lançaram uma grande operação, com ataques aéreos e terrestres, buscando resgatar os reféns e neutralizar o comando do Hamas.

Os confrontos ocasionaram a destruição do território palestino e o deslocamento de aproximadamente 1,9 milhão de pessoas, o que representa mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, conforme dados da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).

Desde o início do conflito, pelo menos 61 mil palestinos foram mortos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. O ministério, liderado pelo Hamas, não diferencia entre civis e combatentes na contagem, mas relata que mais de metade dos falecidos são mulheres e crianças. Israel alega que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo extremista.

Alguns reféns foram recuperados por meio de dois acordos de cessar-fogo, e uma parte por meio das ações militares.

Aguardam-se, aproximadamente, 50 reféns em Gaza, dos quais cerca de 20 poderiam estar vivos.

À medida que o conflito prossegue, a situação humanitária se deteriora progressivamente no território palestino.

A ONU relata mais de mil mortes de pessoas que tentavam obter alimentos, a partir de maio, quando Israel alterou o sistema de distribuição de suprimentos na Faixa de Gaza.

Diariamente, surgem relatos de mortes por inanição devido à falta de assistência na Faixa de Gaza.

Israel declara que o conflito pode terminar com a rendição do Hamas, enquanto o grupo extremista exige avanços nas condições em Gaza para que o diálogo seja retomado.

Fonte por: CNN Brasil

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