Bombardeios israelenses no hospital Nasser, em Gaza, na segunda-feira (25), ceifaram a vida de pelo menos 20 pessoas, entre elas quatro jornalistas, um deles da agência de notícias Reuters.
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Observe o instante da detonação.
O cinegrafista Hussam al-Masri, contratado pela agência de notícias Reuters, faleceu no primeiro ataque, de acordo com as autoridades. O fotógrafo Hatem Khaled, também contratado pela Reuters, ficou ferido em um segundo ataque ao hospital, informaram as autoridades.
A segunda ocorrência foi notificada após equipes de resgate, jornalistas e outros indivíduos se dirigirem ao local do ataque inicial.
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A transmissão ao vivo da Reuters do hospital, administrado por Masri, foi interrompida abruptamente no instante da explosão.
A agência de notícias manifestou sua profunda consternação com o falecimento do repórter da Reuters, Hussam al-Masri, e com os ferimentos sofridos por outro de seus contratados, Hatem Khaled, decorrentes dos ataques israelenses ao hospital Nasser, em Gaza.
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Estamos buscando mais informações urgentemente e solicitamos às autoridades de Gaza e Israel que nos auxiliem a obter assistência médica urgente para Hatem.
O exército israelense e o gabinete do primeiro-ministro não emitiram declarações sobre os ataques.
Os órgãos de saúde em Gaza identificaram, ainda, os três jornalistas como Mariam Abu Dagga, que, conforme reportado pela Associated Press, atuava como freelancer para a AP e outros meios de comunicação desde o início do conflito em Gaza; Mohammed Salama, que, segundo a Al Jazeera do Catar, trabalhava para a emissora; e Moaz Abu Taha.
Um socorrista também estava entre os mortos, informaram as autoridades.
O Sindicato dos Jornalistas Palestinos censurou Israel pelos ataques, declarando que estes constituíam “uma guerra aberta contra a mídia livre, com o objetivo de aterrorizar jornalistas e impedir que eles exercessem sua função profissional de denunciar seus atos”.
Segundo o Sindicato dos Jornalistas Palestinos, mais de 240 jornalistas palestinos foram mortos por disparos israelenses em Gaza desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023.
Fonte por: CNN Brasil