Astrônomos Observam Evento Distante de Destruição Estelar
Astrônomos podem ter descoberto o evento mais remoto já registrado de uma estrela sendo destruída em um sistema com dois buracos negros. Esse fenômeno teria ocorrido há cerca de 3 bilhões de anos, e os raios-X gerados durante o colapso estão sendo monitorados pelos cientistas.
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A XID 925 foi identificada pela primeira vez em 1999 e chamou a atenção por sua emissão de raios-X extremamente rápida, alcançando até 27 vezes a intensidade normal, antes de desaparecer, tornando-se quase invisível para os instrumentos de observação.
Detalhes da Descoberta
A descoberta foi apresentada por uma equipe internacional em um estudo publicado em uma revista científica. O comportamento observado — um clarão seguido de um escurecimento gradual — é característico de eventos de ruptura de maré, que ocorrem quando uma estrela se aproxima excessivamente de um buraco negro supermassivo.
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No evento, a estrela foi capturada pelo campo gravitacional do buraco negro principal, sendo despedaçada e transformada em um disco de acreção, uma estrutura composta de gás, poeira e outros materiais que orbitam um corpo central massivo.
Implicações da Análise
Dada a intensa luminosidade em raios-X e sua localização no centro da galáxia hospedeira, é razoável supor que a atividade de XID 935 esteja relacionada ao buraco negro supermassivo central. Esse comportamento é esperado em interações desse tipo.
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No entanto, um segundo buraco negro se aproximou do principal, ou o atravessou, resultando em uma grande explosão que gerou os raios-X observados pelos astrônomos. Se confirmado, esse evento representaria a ruptura de uma estrela em um sistema de buracos negros binários mais distante já documentado.
Essa análise pode oferecer novos insights sobre as complexas interações entre estrelas e buracos negros nos núcleos de galáxias jovens.
