Astronauta da NASA que sofreu incidente espacial declara intenção de se aposentar
Butch Wilmore atuou como piloto da nave Starliner, cuja missão de 7 dias se estendeu por nove meses no espaço.

A Agência Espacial anunciou nesta quarta-feira (6) que o astronauta Butch Wilmore está se aposentando após retornar em menos de cinco meses de uma missão de teste problemática que o manteve na Estação Espacial Internacional por um período superior ao previsto.
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Ele pilotou, no ano passado, o primeiro voo tripulado da espaçonave Starliner, da Boeing, acompanhado da astronauta da agência espacial americana Suni Williams.
A missão recebeu atenção global após a nave espacial enfrentar diversos problemas graves durante o trajeto à estação espacial, como falhas nos propulsores e vazamentos de gás.
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A previsão inicial era que Williams e Wilmore permanecessem em órbita por aproximadamente oito dias. No entanto, a NASA e a Boeing dedicaram semanas para determinar a causa do problema na nave e avaliar a segurança da Starliner para o retorno dos astronautas à Terra.
A agência espacial resolveu que seria excessivamente arriscado retornar com eles na Starliner.
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A NASA anunciou, no mês de agosto do ano anterior, que Williams e Wilmore se juntariam à próxima rotação de tripulação da Estação Espacial Internacional, juntamente com outros dois astronautas, na missão Crew-9 da SpaceX, e permaneceriam a bordo do laboratório orbital por vários meses adicionais.
Williams e Wilmore retornaram à Terra em março, mais de nove meses após deixarem o planeta.
Esse período de permanência em órbita não é incomum, já que os astronautas normalmente vivem na estação espacial por seis meses ou mais em missões de rotação de equipe.
Força e determinação.
Os astronautas sempre declararam que estavam plenamente preparados para a permanência no espaço, admitindo compreenderam os riscos e as incertezas de pilotar uma nave espacial em um voo de teste pela primeira vez.
Williams e Wilmore também buscaram, repetidamente, combater as narrativas de que foram “abandonados”, “presos” ou “encalhados” no espaço.
“Esta tem sido a história desde o início: encalhados, abandonados, presos – e eu entendo, nós dois entendemos”, disse Wilmore a Anderson Cooper, da CNN, em fevereiro. “Nos ajudem a mudar essa narrativa, vamos mudar para: preparados e comprometidos, apesar do que vocês têm ouvido. É isso que preferimos.”
“O empenho do astronauta na missão da Nasa e sua dedicação à exploração espacial humana são verdadeiramente exemplares”, declarou Steve Koerner, diretor interino do Centro Espacial Johnson da agência espacial americana, em Houston, em comunicado nesta quarta-feira (6).
“O seu legado de força e determinação”, acrescentou Koerner, “continuará a impactar e inspirar a equipe do Johnson, os exploradores do futuro e o país por gerações.”
A saída de Wilmore da NASA segue o caminho trilhado por Bob Behnken e Doug Hurley, os astronautas que conduziram o primeiro voo tripulado de teste da cápsula Crew Dragon, da SpaceX, em 2020. Essa missão representou o último voo da dupla, que se aposentaram após tal experiência.
Wilmore, militar da Marinha e piloto de testes, que realizou 21 missões de combate, ingressou no corpo de astronautas da Nasa em 2000.
Ele participou de três missões durante seus 25 anos de serviço, incluindo um voo no ônibus espacial Atlantis e uma viagem à estação espacial a bordo de uma espaçonave russa Soyuz.
Notavelmente, ao retornar à Terra em uma cápsula da SpaceX em março, Wilmore afirmou que, teoricamente, voaria novamente a bordo de uma das cápsulas Starliner da Boeing, caso tivesse a oportunidade.
“Nós vamos corrigir todos os problemas que enfrentamos. Vamos consertar tudo e fazer funcionar”, declarou Wilmore durante uma coletiva de imprensa em 31 de março. “E com isso, eu embarcaria novamente sem pensar duas vezes.”
Conheça a Crew Dragon, nave que irá resgatar astronautas da Starliner.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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