Reunião entre Lula e Trump é bem recebida por associações produtivas

As associações produtivas do Brasil consideram de forma positiva o encontro realizado neste domingo (26) entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, na Malásia. As entidades esperam que a reunião resulte em “resultados concretos”.

O Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) celebra o diálogo entre os dois líderes, mas ressalta que aguarda resultados efetivos para a isenção das tarifas aplicadas ao setor do café. Essa medida é vista como essencial para reduzir a pressão inflacionária sobre o produto nos EUA e fortalecer a sustentabilidade da cadeia produtiva brasileira.

Expectativas do setor industrial

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) também avaliou o encontro como positivo, destacando que a conversa entre Lula e Trump representa um avanço nas tratativas bilaterais. O presidente da CNI, Ricardo Alban, expressou otimismo quanto à possibilidade de uma solução definitiva para o impasse comercial, o que traria previsibilidade e competitividade às exportações brasileiras.

Alban enfatizou que é natural que os EUA busquem proteger suas cadeias produtivas, mas defendeu um processo que seja racional, transparente e baseado em dados para avançar de forma construtiva.

Perspectivas de acordos bilaterais

A Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil) também se mostrou otimista com o encontro. A entidade acredita que a reunião representa um avanço significativo no diálogo entre os dois governos e fortalece a perspectiva de um acordo bilateral, embora seja necessário avançar nas negociações.

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O presidente da Amcham Brasil, Abrão Neto, destacou a importância de intensificar as negociações, com novas rodadas previstas, visando um entendimento em curto prazo que amplie as oportunidades de comércio e investimentos entre as duas maiores economias das Américas.

A ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) também avaliou positivamente a reunião entre Lula e Trump, ressaltando a importância do diálogo para fortalecer as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos e a disposição de ambos os governos em discutir as tarifas em vigor.