Diante da aplicação de tarifas de 50% para a carne brasileira destinada aos Estados Unidos, o presidente da Abiec, Roberto Perosa, declarou que uma parcela da produção poderá ser direcionada ao mercado interno, resultando em preços mais acessíveis para o consumidor.
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Contudo, de acordo com ele, existe a possibilidade de ocorrência de efeitos colaterais em toda a cadeia produtiva.
Essa é uma ocorrência possível, a queda de preços, mas que pode ser bastante prejudicial à cadeia como um todo. Pode causar um desarranjo na cadeia, perda de rentabilidade aos pecuaristas, aos frigoríficos, e pode diminuir a produção de carne a médio prazo. Então, se diminui em um mês, daqui a três meses pode ter menos boi disponível para abate.
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Ele argumenta que seria preferível continuar com as exportações, a fim de assegurar a solidez do mercado interno.
Assim, o risco é que não tenhamos tanta carne disponível daqui a algum período. O interessante é que se mantenham as portas abertas de exportação para que não haja nenhum efeito, como já tiveram em diversos outros países, de uma queda brusca inicial e depois a falta de carne e uma subida muito rápida. Então é interessante que se mantenham os mercados abertos para que haja uma estabilidade nos preços do mercado interno.
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Fonte por: CNN Brasil