“Assassinato seletivo”, afirma associação de jornalistas após mortes em Gaza

Os colegas estavam desempenhando suas funções e comunicando os acontecimentos conforme se desenvolviam, declarou a Associação de Imprensa Estrangeira em…

11/08/2025 15:02

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A FPA (Associação de Imprensa Estrangeira) declarou-se “indignada” com o que descreveu como “assassinato seletivo” de jornalistas palestinos pelo Exército israelense na cidade de Gaza na noite de domingo (10).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os colegas estavam desempenhando suas funções como jornalistas e divulgando os acontecimentos conforme se desenvolviam, declarou a FPA em um comunicado.

Segundo o CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas), pelo menos 179 jornalistas e profissionais da mídia foram assassinados desde 7 de outubro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O governo israelense também continua a acusar jornalistas palestinos, que relataram bravamente durante toda a guerra, apesar do risco pessoal envolvido, acrescentou o grupo. Também difamou a imprensa estrangeira.

Leia também:

A declaração solicitou a Israel que interrompesse os ataques a jornalistas em Gaza e que permitisse que os jornalistas entrassem e trabalhassem livremente.

Secretário-Geral da ONU condena ataque e solicita investigação.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, condenou o ataque aéreo israelense que resultou na morte de jornalistas da Al Jazeera em Gaza, afirmou seu porta-voz nesta segunda-feira (11).

O secretário-geral solicita uma investigação independente e imparcial acerca desses últimos óbitos, afirmou o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric.

No mínimo, 242 jornalistas foram assassinados em Gaza desde o início do conflito. Jornalistas e profissionais da mídia devem ser respeitados, protegidos e autorizados a exercerem sua função livremente, sem receio e sem intimidação.

Fonte por: CNN Brasil

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.