O ministro Alexandre de Moraes, responsável pela ação penal que julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete réus pela tentativa de golpe de Estado, iniciou a sessão de terça-feira 2 na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal com uma defesa da democracia e das instituições.
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Segundo Moraes, o Brasil está diante do julgamento com uma democracia robusta, instituições independentes, economia em expansão e sociedade civil engajada, decorrente da solidez da Constituição de 1988, que teria impedido retrocessos institucionais.
O ministro criticou a tentativa de ruptura, declarando que “a história nos ensina que a impunidade, a omissão e a covardia não são opções para a pacificação”. Para ele, a verdadeira pacificação depende do respeito à Constituição, da aplicação das leis e do fortalecimento das instituições, “e não da covardia do apaziguamento”.
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Moraes considerou a atuação da organização criminosa investigada como “covarde e traiçoeira” e destacou que o STF continuará a cumprir sua missão constitucional, “que não pode ser negociada nem distorcida”.
Em seguida, foram mencionados os delitos acusados a Bolsonaro e a ex-ministros e militares, ressaltando que a denúncia foi aceita por consenso. A sessão julgamento prosseguirá até 12 de setembro, com a chance de requerimentos de vista por parte dos ministros.
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Fonte por: Carta Capital