Agosto se destaca no calendário nacional como o mês de enfrentamento à violência contra a mulher. A campanha Agosto Lilás, instituída oficialmente em 2022, marca o aniversário da Lei Maria da Penha e tem como objetivo promover ações de conscientização, combate e prevenção à violência doméstica e de gênero. Em 2025, mais do que nunca, a pauta exige atenção: os índices de agressões continuam alarmantes em todo o país.
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Segundo o mais recente Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foram registrados 1.492 feminicídios em 2024, o que representa uma média de quatro assassinatos de mulheres por dia. Adicionalmente, o país contabilizou mais de 87 mil casos de estupro, com 87,7% das vítimas sendo do sexo feminino.
O professor de Educação Física e faixa preta de jiu-jitsu Alan Rigamont desenvolveu o Método PPT (prevenção, postura e tomada de decisão), com técnicas de defesa pessoal destinadas a elevar a segurança e a habilidade de resposta em situações inesperadas ou perigosas.
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Abaixo, ele apresenta 5 vantagens da autodefesa para mulheres. Veja!
Melhora da segurança e da autoconfiança.
Dominar técnicas de autodefesa contribui para uma maior segurança ao se locomover em diversos locais. A posse desse conhecimento eleva a confiança no cotidiano.
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Desenvolvimento da consciência situacional.
A defesa pessoal permite reconhecer potenciais riscos antes que se transformem em ameaças concretas e aprimora a habilidade de tomar decisões rápidas sob pressão.
Controle emocional e diminuição do estresse.
A atividade física auxilia no gerenciamento do medo e da ansiedade em contextos de perigo. A prática física libera endorfinas, diminuindo o estresse e promovendo o bem-estar emocional.
Empoderamento e autonomia.
A capacidade de se defender aumenta a percepção de autonomia e liberdade. Mulheres que recebem treinamento em autodefesa se sentem menos expostas e mais aptas a lidar com situações adversas.
Prevenção de situações de violência
Além das técnicas de autodefesa, os treinamentos ensinam a prevenir conflitos e a se desvincular de circunstâncias arriscadas. Abordagens como postura assertiva e linguagem corporal segura podem dissuadir potenciais agressores. De acordo com o instrutor, a prática da defesa pessoal não implica em procurar confronto, mas sim estar preparado(a) para preservar a sua integridade quando for imprescindível.
Thayane Tavares
Fonte por: Carta Capital