Ana Bárbara Buhr Buldrini, cantora, modelo e influenciadora digital brasileira, faleceu após realizar uma cirurgia plástica na Turquia. O procedimento ocorreu no dia 15 de junho e uma investigação está em curso para apurar os detalhes do ocorrido.
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Conforme declarado pelo diretor provincial de saúde de Istambul, Abdullah Emre Güner, o processo legal relacionado ao ocorrido foi iniciado e a causa exata da morte será determinada através da autópsia. Ele complementou que a análise do relatório médico pelo Ministério Público prossegue minuciosamente.
Buldrini faleceu, em decorrência de complicações graves que surgiram durante o processo de recuperação após a cirurgia plástica realizada em um hospital particular em Istambul, na região noroeste do país.
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Bruno Buhr, irmão da vítima, relatou que Ana residia em Moçambique, junto com o marido, e recebeu o patrocínio da instituição na Turquia para a cirurgia. “Infelizmente minha irmã não estava preparada, eles agilizaram o processo e, obviamente, fizeram de qualquer jeito. Minha irmã não teve poder de decisão, ela somente seguiu as orientações médicas e essa tragédia aconteceu”, completou ele.
O esposo e empresário da vítima, Elgar Miles de Hermes Souza, relatou que, no sábado, ele e o médico foram conhecer a família do médico e juntos frequentaram diversos bares, ingerindo álcool, sem que soubessem que a cirurgia ocorreria no domingo (15).
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Sabíamos do processo e dos cuidados que tínhamos que ter antes da cirurgia. De maneira alguma seríamos negligentes de termos aceitado sair no sábado com o próprio médico, consumindo bebidas alcoólicas, se soubéssemos que a operação ocorreria no domingo.
Segundo Elgar, no dia seguinte, ao casal ir à clínica, o médico responsável pela cirurgia informou que uma paciente do hospital havia cancelado o procedimento agendado, e Ana foi então instruída a entrar na sala para realizar os exames pré-cirúrgicos imediatamente.
O casal considerou se não seria arriscado realizar a cirurgia naquele momento, mas o profissional assegurou que não haveria problemas. Ana entrou na sala de operação às 19h de domingo, e a estimativa era de que o procedimento levasse de 6 a 7 horas.
Às 22h30, Elgar foi informado de que a operação já estava praticamente terminada. Às 2h da madrugada, o marido de Ana começou a questionar e procurar pela esposa, que, segundo os funcionários, estava bem. Às 3h, o empresário foi orientado a descer até a entrada do hospital, onde encontrou policiais, carros, o dono do hospital, médicos e assistentes. Ana já estava morta.
Elgar ressaltou que almeja garantir justiça no caso de Ana. “É necessário sensibilizar a todos que possam ajudar para que a Ana receba justiça, mas não só por ela, também por todas as mulheres que vêm para estes sites fazerem estas intervenções e não conseguem obter justiça”.
O empresário ressaltou que esteve presente desde o início do procedimento e sabe quais foram os erros médicos. Eu questionei várias vezes o médico. Filmei o médico cometendo os crimes de negligência.
O Ministério das Relações Exteriores, através do Consulado-Geral do Brasil em Istambul, declarou ter conhecimento do caso e permanece à disposição para oferecer a assistência consular adequada à família da cidadã brasileira.
Sob a supervisão de Pedro Osorio.
Fonte por: CNN Brasil
