Arsesp aplica multa à Sabesp em R$ 22,7 milhões devido a vazamento de esgoto no rio Pinheiros

A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) finalizou a fiscalização sobre o vazamento de esgoto no Rio Pinheiros, na Zona Oeste da cidade de São Paulo, e aplicou multa de R$ 22,7 milhões à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O transbordamento do esgoto ocorreu em razão de uma falha na bomba da Estação Elevatória de Esgoto (EEE) na última sexta-feira (1º) e causou uma mancha na água do rio e odor desagradável.

A notificação será protocolada na terça-feira (5). A concessionária terá 15 dias a partir da notificação para apresentar defesa ao recurso. Posteriormente, a Arsesp analisará os argumentos e emitirá a decisão.

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A estação é a maior unidade de bombeamento de esgoto da Sabesp, responsável por direcionar o volume de 3,8 milhões de moradores da região do rio Pinheiros para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Seus motores impulsionam esse volume de esgotos até Barueri, onde se localiza a ETE.

Na CNN, a empresa declara que a unidade utiliza bombas cujos períodos de validade venceram há 5 anos, e, por conseguinte, opera de maneira instável devido à “ausência de investimentos em manutenção”.

A empresa declara que serão instaladas quatro bombas auxiliares, de menor escala, na estação elevatória para auxiliar no bombeamento do esgoto. A estimativa é que os equipamentos comecem a operar em até 20 dias.

Para solucionar o problema de forma definitiva, a Sabesp alocou R$ 20 milhões para a renovação integral da estação. Conforme os equipamentos estão sendo produzidos no exterior, sob encomenda, técnicos estão executando a manutenção corretiva das bombas existentes.

Cetesb aplica multa no valor de R$ 1,1 milhão.

Ademais, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) informou que a estação elevatória de Pinheiros apresenta um histórico de problemas operacionais desde o ano de 2000. A empresa também multou a Sabesp em R$ 1,1 milhão após tomar conhecimento da falha.

O projeto inédito para solucionar a questão será executado em duas fases. A primeira deverá ser finalizada em 60 dias, com a substituição de equipamentos antigos por novas bombas. A Sabesp declarou que cada bomba alcança 13 metros de altura e possui aproximadamente 15 toneladas, o que justifica o período estabelecido.

A Sabesp concluiu, reiterando seu pedido de desculpas pelos transtornos e reforçando seu compromisso de solucionar os problemas anteriores, que estabelecerá um novo padrão de qualidade para a população.

Fonte por: CNN Brasil