Argentina, Paraguai e Equador se posicionam em apoio aos EUA na disputa com a Venezuela

Os países da América Latina manifestaram preocupações em relação ao tráfico de drogas na região, classificando cartéis como organizações terroristas.

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(Imagem de reprodução da internet).

A disputa entre os governos dos Estados Unidos e da Venezuela tem se agravado, tanto em termos de acusações quanto na movimentação de recursos, pessoal e embarcações militares.

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A situação obrigou os países latino-americanos a se posicionarem gradualmente na tensão entre Maduro e Trump.

O Secretário de Estado Marco Rubio ressaltou na terça-feira (26) o apoio que o governo Trump obteve nos últimos dias de diversos países latino-americanos contra o Cartel dos Sóis, um grupo de narcotráfico que Washington alega ser liderado pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro, embora Caracas negue sua existência.

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“Estamos recebendo uma cooperação internacional incrível”, declarou Rubio.

Todos estão se juntando a nós para tentar ajudar a levar isso adiante. Vamos interromper o fluxo de drogas e estamos tendo apreensões recordes. Mas construir uma coalizão internacional contra esse flagelo é outra história, acrescentou ele em um comunicado ao lado do presidente Donald Trump.

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O Equador foi o primeiro a se alinhar a Washington. Há duas semanas, por meio de um decreto do presidente Daniel Noboa, ele classificou o Cartel das Sete Selvas como um “grupo terrorista do crime organizado”, considerando-o “uma ameaça à população nacional”.

O Centro Nacional de Inteligência do Equador deve avaliar a influência desse grupo criminoso sobre as gangues do crime organizado já identificadas e categorizá-las.

Na sexta-feira (22), o presidente paraguaio Santiago Peña replicou a decisão de Noboa e classificou o Cartel das Sombras como uma “organização terrorista internacional”.

O decreto afirma que o Paraguai deve “intensificar seus esforços” para combater e prevenir o crime transnacional. Pena tomou a decisão a sugestão do Senado.

A Argentina, sob a liderança de Javier Milei, também classificou o grupo como uma “organização terrorista” na terça-feira (26).

A chancelaria argentina comunicou que a decisão se fundamenta em relatórios oficiais que evidenciam atividades ilícitas de natureza transnacional, abrangendo tráfico de drogas, contrabando e exploração ilegal de recursos naturais, além de conexões com outras organizações criminosas na região.

A nota ressalta que a medida reforça a cooperação internacional em assuntos de segurança e justiça, em estreita coordenação com parceiros regionais e multilaterais.

A iniciativa regional também abrange a Guiana, que divulgou um comunicado manifestando “profunda preocupação” com o risco decorrente do “crime organizado transnacional e do narcoterrorismo”, que frequentemente envolve organizações criminosas como o Cartel Venezuelano dos Sóis. O governo ressaltou a importância de intensificar a cooperação “para enfrentar eficazmente essa ameaça”.

Contudo, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, manifestou uma opinião distinta. “O Cartel dos Sóis não existe; é uma desculpa fabricada utilizada pela extrema direita para derrubar governos que não a seguem”.

Petro é, até o momento, um dos poucos líderes regionais que questionou a decisão de Washington de perseguir o suposto grupo de tráfico de drogas.

Aprovada em celebração

As declarações sucessivas de governos sul-americanos contra o Cartel do Sol e Maduro foram celebradas pela líder da oposição venezuelana Marisa Corina Machado, mas questionadas pelo ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello.

Machado recebeu com apreço as ações de distintos governos da América Latina. Em contato com o presidente do Paraguai, declarou que seu ato “promove o fim do esquema” que, em sua visão, é conduzido por Maduro.

A ex-deputada, que se manteve isolada após as eleições de 2024, também direcionou uma mensagem a Milei:

Agradecemos, em nome do povo venezuelano, seu sólido e persistente apoio à justa causa da liberdade e da democracia na Venezuela, assim como o apoio e o afeto do povo argentino.

Fonte por: CNN Brasil

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