Arce alerta para ameaça de morte na América Latina e acusa interesses no discurso à ONU

Luis Arce denuncia que forças do norte buscam controlar e se apropriar dos recursos naturais da Venezuela.

25/09/2025 15:55

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Críticas de Arce à Mobilização Militar dos EUA na Região

O presidente boliviano, Luis Arce, expressou sua forte preocupação durante um discurso na Assembleia Geral da ONU, abordando a recente mobilização militar dos Estados Unidos no Caribe. Ele acusou Washington de buscar controlar os recursos naturais da Venezuela, visando uma possível intervenção no país vizinho.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Arce denunciou a intenção de Washington de exercer controle sobre a região, argumentando que a ação representa um claro retrocesso aos modelos colonialistas. Ele enfatizou a necessidade de respeito à soberania dos países latino-americanos.

Preocupações com a Militarização na América Latina

O presidente boliviano criticou o envio de equipamentos militares sofisticados, interpretando-os como uma provocação contra a Venezuela. Ele ressaltou que a militarização da região representa uma ameaça à estabilidade democrática e ao desenvolvimento sustentável.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Arce também questionou a justificativa apresentada pelos Estados Unidos, relacionada ao combate aos cartéis de drogas, apontando para um “duplo padrão” nas políticas internacionais. Ele defendeu o cumprimento das normas do direito internacional e o respeito à autodeterminação dos povos.

Relevância do Debate Internacional

A fala de Arce na ONU demonstra a crescente importância do debate sobre a segurança regional e o papel dos Estados Unidos na América Latina. A mobilização militar dos EUA reacendeu tensões na região e gerou preocupações sobre possíveis intervenções.

Leia também:

O presidente boliviano reforçou a necessidade de soluções diplomáticas e de respeito à soberania nacional para garantir a paz e a estabilidade na América Latina. A comunidade internacional deve se unir para promover o diálogo e a cooperação entre os países da região.

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.