Aproximadamente 56 milhões de brasileiros foram impactados por fraudes financeiras online

De acordo com levantamento da Datafolha, indivíduos de classes mais altas tendem a ser mais vulneráveis a esse tipo de crime.

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(Imagem de reprodução da internet).

Um a cada quatro brasileiros teve alguma experiência com golpes financeiros virtuais, gerando perdas nos últimos 12 meses, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, publicada nesta quinta-feira (14).

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Desde julho de 2024, 33,4% da população foi afetada, o que representa aproximadamente 56 milhões de vítimas, conforme dados da 19ª edição do Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, realizada em Manaus.

Pesquisas indicam que as organizações seguem um padrão na seleção das vítimas. Observa-se que 27,6% das pessoas cujos dados foram acessados pertencem a classes mais altas, e 16,4% a classes menos favorecidas. A incidência também se manifesta em fraudes envolvendo pagamentos por produtos não obtidos, ou golpes por meio de Pix e boletos.

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O presidente do Fórum, Renato Sérgio de Lima, afirma que indivíduos de classes mais altas têm maior probabilidade de serem vítimas desse tipo de crime, devido a sua posição socioeconômica que lhes confere maior acesso a informações e dados.

De acordo com os dados, o roubo ou furto de celulares pode representar uma “porta de entrada” para uma série de crimes digitais. Isso ocorre porque os indivíduos que sofreram subtrações apresentam risco 3,7 vezes maior de se tornarem vítimas de crime virtual.

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Encontramos agora operações em escala, praticadas na linha de produção, em vez de ações de grupos que poderíamos chamar de amadores. Os autores desses crimes se valem do emprego de dados vazados e até do aluguel de informações para direcionamentos mais eficazes dos ataques, afirma Renato Sérgio.

O crime virtual mais comum com prejuízo direto é o pagamento por produto não entregue, citado por 17,7% dos entrevistados na pesquisa. O levantamento aponta que 29,9 milhões de pessoas foram afetadas.

Apesar do montante reduzido retirado por meio desse esquema, o elevado número de ocorrências resultou em perdas que superaram os R$ 13 bilhões.

O golpe por meio do PIX ou de boletos falsos ocupa a segunda posição em termos de prevalência, com 14,3% e um prejuízo estimado de R$ 28,8 bilhões.

Refere-se a um delito que afeta uma porção restrita da população, em contraposição à modalidade de pagamento por produto não entregue, embora o valor médio perdido por indivíduo seja notavelmente superior, gerando um impacto financeiro mais expressivo.

Sob a supervisão de Thiago Félix.

Fonte por: CNN Brasil

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