Aprovação de Lula impulsiona maior crescimento nos últimos 12 meses após aumento tarifário de Trump

68% das pessoas pensam que Trump está equivocado ao aplicar tarifas, devido à crença de que há um perseguição a Bolsonaro.

16/07/2025 9:13

2 min de leitura

Aprovação de Lula impulsiona maior crescimento nos últimos 12 meses após aumento tarifário de Trump
(Imagem de reprodução da internet).

Uma nova pesquisa Genial/Quaest revelou um aumento de 3 pontos percentuais na aprovação do governo Lula entre os brasileiros. O levantamento, conduzido nos dias 10 e 14 de julho e publicado nesta quarta-feira (16), indicou a aprovação direta da população em relação às respostas do presidente diante das tarifas anunciadas em 9 de julho pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os produtos brasileiros.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A pesquisa também aponta pela redução da desaprovação. Destacam-se 43% dos entrevistados que aprovam o governo atual, contra 53% que desaprovam. No último levantamento, de maio deste ano, a aprovação era de 40% e a desaprovação de 57%. A última vez que o governo apresentou um aumento na aprovação ocorreu entre maio e julho de 2024, há um ano, quando houve um crescimento de 4 pontos percentuais.

Além da avaliação sobre o governo, os entrevistados responderam diretamente sobre as ações dos EUA. 72% acreditam que Trump está “errado ao impor tarifas por acreditar que há uma perseguição a Bolsonaro no Brasil”; 63% veem como incorreta a afirmação de que a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos é “injusta”; e 79% afirmam que as altas tarifas vão prejudicar a vida dos brasileiros.

Leia também:

Adicionalmente, 44% declararam que Lula e o PT estão agindo da maneira mais adequada nesta situação, 29% manifestaram que o posicionamento correto seria o de Bolsonaro e seus apoiadores, e 15% responderam “nenhum dos dois”.

Perfil dos entrevistados

A mudança foi impulsionada, sobretudo, pelo eleitorado feminino. Neste grupo, a desaprovação aumentou de 54% para 49%, ao mesmo tempo em que a aprovação subiu de 42% para 46%. Entre os homens, a aprovação manteve-se estável em 39%, enquanto a desaprovação diminuiu um ponto, de 59% para 58%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Observou-se, inclusive, uma melhora na avaliação do governo pelos eleitores com maior escolaridade. Os entrevistados com ensino superior completo apresentaram um aumento de 12% na aprovação entre maio e julho deste ano, passando de 33% para 45%, e uma redução de 64% para 53% na desaprovação, enquanto o grupo com ensino médio completo viu sua aprovação diminuir de 37% para 35%.

Desde o início do governo, a aprovação supera a desaprovação entre pessoas com escolaridade até o ensino fundamental, aproximando-se de um empate técnico em maio deste ano. No entanto, na pesquisa atual, a vantagem voltou a aumentar, com 51% de aprovação e 42% de desaprovação.

No recorte por religião, o grupo católico apresentou uma inversão recente: enquanto na última pesquisa a aprovação (45%) era menor que o grupo que desaprova (53%), desta vez, a aprovação chegou a 51% e a desaprovação caiu para 45%. Entre os evangélicos, a desaprovação cresceu, passando de 66% para 69%. A aprovação, que era de 30%, foi para 28%.

Fonte por: Brasil de Fato

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.