Após aprovação da votação, Haddad afirma que o Imposto sobre Operações Financeiras equilibra as contas públicas
A sessão desta quarta-feira (25) terá a votação do projeto que revoga o aumento do imposto.

Após o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, pautar a derrubada do decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad , utilizou as redes sociais para afirmar que a medida promove o equilíbrio das contas públicas.
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O decreto do IOF corrige uma injustiça: combate à evasão de impostos dos mais ricos para equilibrar as contas públicas e garantir os direitos sociais dos trabalhadores, escreveu Haddad no X.
O decreto do IOF corrige uma injustiça: combate à evasão de impostos dos mais ricos para equilibrar as contas públicas e assegurar os direitos sociais dos trabalhadores.
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Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) 25 de junho de 2025
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Hugo Motta comunicou na noite de terça-feira (24) que incluirá na pauta de votações do plenário da Câmara nesta quarta-feira (25) a proposta alternativa ao aumento do IOF, após negociações com o Congresso Nacional.
A elevação do IOF foi inicialmente comunicada em 22 de maio, seguida por uma revisão parcial do governo no mesmo dia.
Diante da repercussão negativa no mercado financeiro, o Ministério da Fazenda determinou a revogação do aumento do imposto sobre investimentos de fundos nacionais no exterior.
A insatisfação do empresariado e de parlamentares levou a liderança do Congresso a estabelecer um prazo para que o governo revisasse as medidas.
Na última quarta-feira da semana passada, o governo divulgou um novo decreto, visando ajustar as alterações no IOF, em linha com o pacote de propostas alternativas desenvolvido pela equipe econômica.
A alteração no IOF visava aumentar a arrecadação para equilibrar as contas públicas, gerando um impacto de R$ 18 bilhões em 2025 e R$ 37 bilhões em 2026.
Após as recentes alterações, a projeção é de arrecadar aproximadamente R$ 7 bilhões, porém um valor oficial ainda não foi divulgado pelo Ministério da Fazenda.
O Brasil ocupa a segunda maior taxa de juros reais do mundo, após o aumento da taxa Selic.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Bianca Lemos
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.