Após a detenção de Oruam, filho de Marcola, ele declarou: “O Brasil te admira”
O Tribunal do Rio de Janeiro determinou a manutenção da prisão do rapper; Oruam se encontra em cela solitária no presídio de Bangu, isolado dos demais d…

Após o rapper Oruam, de 23 anos, ser preso na última terça-feira (22), o filho de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, Lucas Camacho, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), ofereceu apoio ao cantor pelas redes sociais.
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Em publicação feita na tarde desta quarta-feira (23), onde aparece em foto ao lado de Oruam, o adolescente de 16 anos escreveu: “O Brasil te ama”.
O artista foi acusado de participação no tráfico de drogas e na organização do Comando Vermelho. Ao chegar à Cidade de Polícia, o cantor se desculpou e exibiu-se abatido diante da situação.
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Ele se encontra em cela solitária na prisão de Bangu 3, no Complexo Penitenciário de Gericinápolis, na zona oeste do Rio, que é destinado a integrantes do Comando Vermelho (CV).
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Analise do caso.
As acusações surgiram após policiais tentarem cumprir um mandado de busca e apreensão de um adolescente, identificado como Menor Piu, que se encontrava na residência de Oruam. O menor é suspeito de atuar como segurança de Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, líder do Comando Vermelho (CV) e responsável pelo tráfico no Complexo da Penha.
Filho de Mário dos Santos Nepomuceno, também identificado como Marcinho VP, que é considerado o principal líder da organização criminosa Comando Vermelho (CV) e está detido desde 1996, Oruam costuma discutir a necessidade de sua libertação em suas performances, como aconteceu no Lollapalooza 2024.
Marcinho VP está preso desde 1996, cumprindo pena de 36 anos por homicídio e esquartejamento de dois rivais. Ele é pai de seis filhos e avô de dois netos.
Marcinho VP é o pai de Oruam e líder do Comando Vermelho.
Oruam mantém sua inocência em relação às acusações de envolvimento com o crime, declarando publicamente “não ser bandido” e que sua renda provém exclusivamente da música.
O artista afirmou desconhecer a situação do amigo, que estava sendo procurado pela Justiça sob acusação de organização criminosa, e que o indivíduo teria deixado de informar sobre o mandado de prisão aberto.
Ademais, a acusação aponta um embasamento de perseguição e discriminação, sustentando que “a lei tem cor e só vale para negros” e que Oruam se tornou “tema político” por ser “filho de traficante”. O secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi acusado pela defesa de caluniar Oruam ao qualificá-lo de “marginal, criminoso, bandido e delinquente” sem comprovação.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Bianca Lemos
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.