Após a condenação, Cristina Kirchner afirma que os juízes da Suprema Corte são “fantoches que respondem a comandos”

A Suprema Corte negou, na terça-feira (10), um recurso da defesa de Cristina, mantendo a sentença de 2022 do denominado “caso Vialidad” referente a fraude na concessão de obras rodoviárias.

11/06/2025 0:47

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Após a condenação, Cristina Kirchner afirma que os juízes da Suprema Corte são “fantoches que respondem a comandos”
(Imagem de reprodução da internet).

Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina , declarou que os juízes da Suprema Corte que confirmaram nesta terça-feira sua condenação a seis anos de prisão são “três fantoches que respondem a comandos superiores” e os classificou como “triunvirato de indesejáveis”. “Essa restrição ao voto popular não é imposta por esse triunvirato de pessoas inaceitáveis que funciona como uma ficção da Suprema Corte”, disse a ex-presidente no discurso realizado na frente da sede do Partido Justicialista (PJ), em Buenos Aires. Cristina afirmou que a decisão dos juízes representa uma “restrição ao voto popular”. “Quando isso acontecer, o que eles pretendem é que o campo nacional e popular não possa se organizar”.

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A Suprema Corte negou, na terça-feira (10), um recurso da defesa de Cristina e, confirmou uma sentença de 2022 no denominado “caso Vialidad” referente a fraude na licitação de obras rodoviárias na província de Santa Cruz, no sul da Argentina. A ex-presidente argumenta que a decisão responde ao “poder econômico concentrado da Argentina” e que o peronismo será a única alternativa quando “desmoronar” o modelo do presidente ultraliberal Javier Milei, a quem também classificou como um “fantoche”.

Ela declarou que, quando existem funcionários públicos que atuam contra os interesses do país e gozam de liberdade, “ser presa é quase um certificado de dignidade política, pessoal e histórica”. “Estão errados aqueles que pensam que dessa forma vão alcançar seus objetivos de exploração dos argentinos. Podem me prender, mas o povo recebe salários de miséria ou perde o emprego”, afirmou. Acompanhada por seu filho Máximo Kirchner e sua cunhada Alicia Kirchner, a ex-chefe de Estado, de 72 anos, disse que iria em seguida para casa. “Vamos nos entregar, porque não fugimos. Isso é o que faz a máfia da direita. Nós, peronistas, ficamos e enfrentamos as consequências. Não somos mafiosos”, afirmou.

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Com informações da EFE Publicado por Sarah Paula

Fonte por: Jovem Pan

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Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.