Após a acusação envolvendo o príncipe Harry, a autoridade declara que não ocorreu assédio

A entidade reguladora de organizações beneficentes do Reino Unido declarou não ter encontrado provas de bullying em uma instituição de caridade fundada pelo Príncipe Harry, mas criticou todas as partes por permitirem que a controvérsia se tornasse pública.

Harry, o filho mais novo do rei Charles, cofundou a instituição de caridade Sentebale em 2006 para apoiar jovens afetados pelo HIV e AIDS no Lesoto e Botsuana.

Ela renunciou à posição de patrono em março, após uma divergência com a presidente do conselho, Sophie Chandauka. Ela alegou que Harry e os administradores da Sentebale praticavam assédio, misoginia e racismo.

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Harry considerou a divergência como “devastadora” e acolheu a apuração da comissão, que, na sua visão, “revelaria a verdade”.

Ele fundou a Sentebale, que traduz-se como “não-me-esqueças” na língua local do Lesoto, em memória de sua mãe, a princesa Diana, falecida em um acidente em Paris em 1997.

A comissão de caridade, em seu relatório publicado na quarta-feira, declarou não ter detectado evidências de “bullying ou assédio generalizado ou sistêmico, incluindo misoginia”, mas apontou uma governança fraca.

A Sentebale adicionou que existia ausência de clareza em relação a políticas e funções, além de um processo inadequado para tratar de reclamações internas, e, por isso, publicou um Plano de Ação Regulatória para responder às suas preocupações.

As questões envolvendo a Sentebale vieram à tona, possibilitando que uma disputa prejudicial afetasse a imagem da instituição beneficente, afirmou David Holdsworth, CEO da Comissão de Caridade.

Harry não respondeu prontamente ao pedido de parecer, ao mesmo tempo em que a organização beneficente declarou ter recebido as considerações do órgão regulador.

“Estamos emergindo não apenas gratos por termos sobrevivido, mas mais fortes: mais focados, melhor governados, ousadamente ambiciosos e com nossa dignidade intacta”, declarou Chandauka, presidente da Sentebale.

Harry interrompeu suas atividades como membro da família real britânica em 2020, residindo na Califórnia com Meghan e os dois filhos do casal.

Fonte por: CNN Brasil