O advogado Matheus Milanez, responsável pela defesa do general Augusto Heleno, publicou nas redes sociais nesta quarta-feira (10) durante sessão do julgamento de golpe de Estado que “gostaria de jantar”.
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O ministro Luiz Fux prossegue com seu voto, iniciado por volta das 9h30 e com duração superior a oito horas.
O voto de Fux, que propôs, entre outros pontos, pela anulação do processo, compreendeu pausas de uma hora e dez minutos ao longo do dia. Além do magistrado, ainda votam Cármen Lúcia e Cristiano Zanin (presidente da Turma), nesta ordem. Alexandre de Moraes e Flávio Dino se manifestaram na última terça-feira (9).
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Milanez já havia “viralizado” nas redes sociais durante o interrogatório dos réus, em junho deste ano, quando solicitou que o início da sessão do dia seguinte começasse uma hora mais tarde para que pudesse se alimentar.
O pedido foi feito no final da sessão que encerrou por volta das 20h. O advogado argumentou que os intervalos entre as sessões seriam breves e que não teve oportunidade de jantar, solicitando que a sessão do dia seguinte, prevista para as 9h, começasse às 10h.
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“Eu, no mínimo, quero jantar, excelência, porque eu só tomei café da manhã”, disse o advogado do general Heleno, que não disfarçou o riso diante do pedido inusitado.
O relator do caso, Moraes, rejeitou o pedido e afirmou que o processo seria retomado às 09h02.
Quais os crimes pelos quais os acusados foram denunciados?
Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a acusações em relação a cinco crimes.
- Grupo criminoso armado.
- Atentado à ruptura da ordem constitucional democrática.
- Golpe de Estado
- Lesão grave por violência ou ameaça gravíssima.
- Degradação de bens tombados.
A isenção se aplica a Ramagem. Em meados de maio, a Câmara dos Deputados autorizou a suspensão do processo criminal contra o parlamentar. Desta forma, ele responde apenas pelos delitos de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e atentado contra o Estado Democrático de Direito.
Plano de golpe: quais ministros decidirão sobre o caso envolvendo Bolsonaro e sete outros.
Fonte por: CNN Brasil