O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), afirmou, no sábado (23), que existe um acordo para candidaturas divididas da direita no primeiro turno da eleição presidencial de 2026, e possível apoio ao candidato que avançar para o segundo turno.
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A declaração ocorreu em coletiva de imprensa realizada no Festival de Barretos, interior de São Paulo. Estiveram presentes no evento os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
Temos aqui um acordo entre nós. Todos os governadores são governadores experientes. Aquele que chega lá vai saber, com a competência que tem, colocar ordem no Brasil. Não tenha dúvida disso, declarou Caiado, que é pré-candidato ao Planalto.
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Isso que nos resta. Todos saem agora, mas no segundo turno estão todos juntos, unidos, para nós darmos rumo e devolvermos o Brasil para os brasileiros de bem.
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Posteriormente, concordando com a afirmação, Tarcísio – apontado como um possível nome para concorrer ao Executivo federal pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) até 2030 – acrescentou: “Tenho certeza de que a direita possui excelentes nomes para o Brasil”.
Zema, que também lançou sua pré-candidatura à Presidência, declarou ter conversado com Bolsonaro, que, segundo ele, “é favorável a alguns candidatos da direita”.
Isso reforça o lado direito. Conforme dito por Caiado, “quando chegar o segundo turno, todos juntos”. Concluiu o chefe do Executivo mineiro.
Críticas a Eduardo Bolsonaro
A Polícia Federal divulgou, nesta semana, mensagens retiradas do celular de Bolsonaro em que seu filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), questionava a possibilidade de Tarcísio ser o próximo presidente.
Ele declara, em diálogo com seu pai, que o relato de Tarcísio sobre sua sucessão, com o acordo já estabelecido, é uma questão muito presente.
O deputado ainda assegura que é necessário “controlar” essa movimentação, para “nos mantetermos vivos aqui”.
O parlamentar afirma que, independentemente de apelações, o governador de São Paulo não poderá acessar a Casa Branca, mas o jornalista Paulo Figueiredo tem acesso.
Publicado por Douglas Porto
Fonte por: CNN Brasil