Apesar do aumento nos tarifasas, Brasil estabelece parcerias econômicas com China e Rússia
Os acordos de cooperação foram divulgados nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.
Diante da pressão comercial exercida pelos Estados Unidos por meio de tarifas sobre produtos brasileiros, o Ministério da Fazenda estabeleceu acordos com Rússia e China para estabelecer mecanismos permanentes de diálogo econômico e financeiro. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 11.
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Os acordos de entendimento visam fortalecer a colaboração em fóruns multilaterais, como BRICS e G20, além de promover projetos conjuntos, incluindo os relacionados à infraestrutura e questões ambientais.
Diante da guerra tarifária instaurada pelo governo Donald Trump, o Brasil tem se dedicado a promover novos acordos comerciais e a retomar negociações anteriores, visando mitigar a possível redução da presença no mercado americano.
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O acordo com a Rússia, por exemplo, estabelece um canal de comunicação entre os ministérios da Economia dos dois países e permitirá a troca de informações técnicas e o contato com especialistas. O objetivo principal é colaborar com as discussões nas atividades já conduzidas pela Comissão Intergovernamental Brasil-Rússia de Cooperação Econômica, Comercial, Científica e Tecnológica.
O memorando, cabe ressaltar, não estabelece obrigações legais nem compromissos financeiros obrigatórios. O grupo será coordenado pelo subsecretário de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica do Brasil e pelo diretor de Relações Financeiras Internacionais da Rússia.
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Na China, prevalece a noção de retomar os acordos estabelecidos entre o ano passado e maio deste ano, nos quais os países se comprometiam a alinhar as estratégias de desenvolvimento nacional. Do lado brasileiro, o memorando contempla o Novo PAC, principal exposição do governo Lula, o Plano de Transformação Ecológica e o Programa Rotas da Integração Sul-Americana.
Busca-se impulsionar iniciativas conjuntas e elevar a qualidade da cooperação econômica, fomentando também a modernização de ambos os países e a integração regional sustentável. O documento reafirma o papel da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação como principal instância para coordenar ações bilaterais.
Assim como na Rússia, este também é um marco político que orienta áreas de cooperação estratégica.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.












