Nesta segunda-feira (18) comemora-se o Dia Nacional do Estagiário. A data alude a 1982, ano em que foi regulamentada a Lei 6.494, a Lei dos Estagiários, posteriormente substituída pela Lei 11.788/2008. Segundo a Abres (Associação Brasileira de Estágios), a legislação garante direitos ao estudante, como jornada reduzida, período de recessos remunerados e supervisão qualificada. Esses pontos contribuem para a formação profissional e influenciam a permanência no curso acadêmico, prevenindo a evasão escolar e promovendo o aprimoramento contínuo.
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De acordo com dados da Abres, deverão ser homenageados, nesta data, 264 mil estudantes do Ensino Médio Técnico e 836 mil do ensino superior. Entre os mais de 10 milhões de alunos que estão no Ensino Médio Técnico, conforme estatísticas da associação, apenas 2,6% realizam estágio, representando um potencial a ser explorado pelas empresas na criação de oportunidades de trabalho. A modalidade de ensino deve ter vagas mais que triplicadas até 2034, segundo o PNE (Plano Nacional de Educação).
A modalidade de estágio mais comum atualmente é aquela em que o estudante começa a vivenciar o mercado de trabalho, geralmente nos últimos anos do curso, buscando a consolidação. Contudo, o estágio no Ensino Médio e Técnico, onde o jovem inicia a carreira precocemente, integrando estudos e prática profissional, é um modelo ainda pouco adotado pelas empresas que estão se fortalecendo.
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Atualmente, há pouquíssimos programas de estágio para o Ensino Médio, restritas a posições isoladas, sobretudo de atendimento ao cliente, e sem exigência de formação técnica. Na média dos países da OCDE, 18% dos alunos do Ensino Médio realizam estágio, com destaque para 27% na Alemanha e 33% da Noruega.
Ele observa que o sistema atual faz com que os estudantes se concentrem unicamente na preparação para o vestibular, visto que a formação universitária ainda é muito valorizada e não leva em consideração habilidades práticas e experiências, mas somente o conhecimento acadêmico no processo seletivo. “A utilização de entrevistas ampliaría muito o escopo de avaliação do jovem, contemplando outras habilidades e conquistas de vida, como já fazem mais de 70% dos países membros da OCDE”, salienta.
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Fonte por: CNN Brasil