Apenas 22% das empresas brasileiras utilizam dados de maneira estratégica, revela estudo

A pesquisa indica que a falta de amadurecimento dos dados pode diminuir a produtividade, restringir os investimentos e afetar o crescimento econômico.

04/09/2025 16:06

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Apenas 22% das empresas brasileiras utilizam dados de maneira estratégica, revela estudo
(Imagem de reprodução da internet).

De acordo com um estudo da Beanalytic, 78% das empresas brasileiras não conseguem converter dados em decisões estratégicas e apenas 22% alcançam níveis considerados “Competitivo” ou “Maduro” em maturidade analítica.

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O estudo examinou mais de 130 executivos de tecnologia de diferentes segmentos. Foram considerados seis aspectos: infraestrutura, qualidade dos dados, ferramentas de análise, governança, cultura organizacional e estratégia.

De acordo com Daniel Luz, CEO da Beanalytic, a questão transcende o aspecto tecnológico. “Estamos falando de governança, estratégia e cultura organizacional. Empresas que não conseguem relacionar dados à tomada de decisão estão condenadas a perder produtividade, capacidade de inovação e competitividade global”, declarou.

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A FGC aponta que a baixa maturidade em dados pode gerar perdas de até 8% do PIB brasileiro nos próximos dez anos, impactando a produtividade e investimentos estratégicos.

Organizações mais maduras possuem diversas vantagens.

Empresas em fases avançadas alcançam até 40% mais eficiência operacional, respondem mais rapidamente às mudanças de mercado e demonstram maior resiliência em crises. Já aquelas em níveis “Tradicional” ou “Emergente” tendem a reagir tardiamente às demandas, comprometendo a sustentabilidade e a competitividade.

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O estudo também forneceu relatórios personalizados às empresas participantes, com orientações para acelerar a jornada de dados. O objetivo é apoiar líderes a transformar informações em valor estratégico.

“Estamos em um momento crucial: quem não avançar na maturidade de dados hoje corre o risco de ficar para trás amanhã”, concluiu Luz.

Fonte por: Carta Capital

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.