ANVISA autoriza uso de novo medicamento para obesidade no Brasil

A decisão da Comissão do Ministério da Saúde considerou o impacto financeiro da incorporação, com uma estimativa de R$8 bilhões anuais.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Conitec manifestou discordância em relação à incorporação de medicamentos para o tratamento da obesidade no Sistema Único de Saúde.

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A decisão da comissão levou em conta o impacto financeiro, que seria de R$ 8 bilhões anualmente, caso as medicações à base de liraglutida e de semaglutida fossem incorporadas ao Sistema Único de Saúde.

A avaliação realizada, chamada Wegovy (semaglutina 2,4mg), é da farmacêutica Novo Nordisk. A empresa também produziu o Saxenda (liraglutina injetável 3 mg), que foi avaliado pela Conitec em 2023, porém não obteve aprovação.

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A caneta Saxenda está incluída em programas estaduais no Distrito Federal, Goiás e no Rio de Janeiro, embora não esteja disponível em todo o país.

A Novo Nordisk reconhece que o histórico de subfinanciamento do SUS, juntamente com o contexto de desequilíbrio fiscal, restrições orçamentárias e obsolescência dos mecanismos de incorporação existentes, dificultam a oferta de tecnologias inovadoras de saúde à população em nível nacional, mesmo quando estas são evidentemente custo-efetivas, declarou a farmacêutica em comunicado.

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A CNN contatou a Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), porém não obteve resposta até a última publicação.

Sob a supervisão de AR.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.

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