A diretoria colegiada da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) decidiu nesta quarta-feira que a equipe técnica da agência deve enviar estudos atualizados sobre a Ferrogrão para análise no Tribunal de Contas da União (TCU). Os estudos abrangem áreas como demanda, engenharia, operação, meio ambiente, modelagem econômico-financeira e análise de custo-benefício, incluindo balanços de emissões de poluentes e medidas de compensação socioambiental.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Avanços no Projeto
O diretor relator do processo, , informou que o grupo de trabalho do governo federal respondeu às demandas necessárias para a viabilidade do projeto. A equipe técnica da ANTT concluiu que as atualizações atendem às exigências ambientais e aos direitos dos povos originários, que serão minuciosamente avaliados pelo TCU.
O Papel do TCU e o STF
O Tribunal de Contas da União analisará a viabilidade dos estudos e determinará o futuro do processo de desestatização das obras, seguindo as orientações do Supremo Tribunal Federal (STF), que está avaliando a constitucionalidade da Lei. Essa lei, originada de uma Medida Provisória, impactou a área do parque, removendo cerca de 862 hectares para viabilizar a ferrovia.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Objetivos e Impactos da Ferrogrão
A Ferrogrão visa conectar o Pará ao Mato Grosso, facilitando o escoamento da produção agrícola pelo Arco Norte. Considerada a alternativa mais eficiente do ponto de vista logístico e ambiental, a ferrovia terá aproximadamente 1.000 km de extensão, ligando importantes cidades produtoras e portos.
O projeto, que começou a ser planejado em 2012, busca reduzir os custos de transporte em relação ao modal rodoviário.
LEIA TAMBÉM!
Próximos Passos e Avaliações
Após o envio dos estudos ao TCU, a ANTT realizará uma análise detalhada de viabilidade econômica, técnica e ambiental. O tribunal poderá aprovar os estudos, solicitar ajustes ou recomendar mudanças antes da desestatização, garantindo que o projeto siga padrões de segurança, eficiência e sustentabilidade.
A equipe técnica da agência acredita que o andamento do processo é fundamental para um país de dimensões continentais como o Brasil.
