A atuação da Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá ser de oposição ao pedido da Polícia Federal (PF) para que agentes permaneçam em tempo integral na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A determinação visa assegurar o cumprimento da prisão domiciliar e prevenir possíveis fugas.
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A análise da analista Luísa Martins, na CNN Novo Dia, indica que o Ministério Público Federal avalia que o monitoramento eletrônico, por meio de tornozeleira, já possibilita o rastreamento em tempo real dos movimentos de Bolsonaro. O aparelho dispara alertas em caso de afastamento da área permitida, permitindo uma ação imediata das forças de segurança.
É vista como uma restrição exagerada.
A Procuradoria considera que a presença de policiais dentro da residência seria uma medida desnecessária e excessivamente invasiva neste momento. O órgão já havia anteriormente aprovado o reforço do policiamento no entorno da casa, desde que não houvesse prejuízo à privacidade dos moradores e vizinhos do condomínio.
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A atuação da Procuradoria-Geral da República segue um padrão de discordância em relação às solicitações mais contundentes da Polícia Federal. Em uma ocasião anterior, ao ser determinada a instalação da monitoração eletrônica, a PF havia requerido a prisão preventiva, mas a Procuradoria considerou que tal medida não era adequada.
A questão adquire maior importância em razão da proximidade do julgamento do ex-presidente Bolsonaro, marcado para iniciar na próxima terça-feira (2) na primeira turma do Supremo Tribunal Federal. Espera-se que o processo se prolongue por alguns dias até a definição de uma pena definitiva.
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Fonte por: CNN Brasil