A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) declarou em 3 de junho que seria “intocável” na Itália. Contudo, foi presa em Roma na terça-feira, 29.
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Zambelli era procurada desde 4 de junho, data em que o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva. Ela deixou o Brasil alguns dias após ter sido sentenciada a dez anos de reclusão pelo acesso não autorizado a um sistema do Conselho Nacional de Justiça.
O Ministério da Justiça do Brasil já havia solicitado formalmente a extradição da deputada, que constava da divulgação vermelha da Interpol.
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“Em junho, uma apoiadora de Bolsonaro afirmou à CNN Brasil que, como cidadã italiana, ela não tem preocupações quanto à possibilidade de extradição de um país onde possui nacionalidade.”
Ao determinar a prisão, Moraes declarou que a jurisprudência do Supremo Tribunal “é firme no sentido da decretação da prisão em razão da fuga do distrito da culpa, quando demonstrada a pretensão de se furtar à aplicação da lei penal”.
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Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República, o hacker Walter Delgatti infringiu incorretamente os mecanismos de segurança e acessou sistemas informáticos do CNJ, atuando sob a direção de Zambelli.
Fonte por: Carta Capital