Anteriormente, as crianças sofriam fraturas. Atualmente, apresentam sintomas de depressão

A alteração no quadro de saúde infantil revela os perigos da lógica das grandes empresas de tecnologia e do tempo excessivo de exposição às telas, segun…

14/08/2025 19:11

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Anteriormente, as crianças sofriam fraturas. Atualmente, apresentam sintomas de depressão
(Imagem de reprodução da internet).

O pediatra e ativista pela infância Daniel Becker observa uma mudança comportamental arriscada em crianças e adolescentes. Se anteriormente o perigo residia em quedas, corridas e brincadeiras, atualmente se manifesta nas longas horas em frente às telas e no imersivo uso da lógica das redes sociais.

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As crianças atualmente apresentam maior incidência de depressão e ansiedade, em comparação com o passado, quando quebravam o braço.

Becker, em entrevista à CartaCapital, detalha um padrão emergente de morbidade na infância e adolescência, caracterizado por problemas de visão, alterações posturais, sedentarismo e, crescente, transtornos mentais e comportamentais.

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O dado que sustenta a gravidade da afirmação é alarmante: conforme a Rede de Proteção Psicossocial do SUS, houve um aumento de 1.500% nos casos de ansiedade entre crianças de 10 a 14 anos e de 3.000% entre adolescentes de 15 a 19 anos, no período compreendido entre 2003 e 2023.

O especialista considerou “espantoso” o uso de celulares, recomendando restrições, com 14 anos para o aparelho e 16 para as redes, a fim de evitar o acesso antecipado a conteúdos prejudiciais, como racismo e misoginia, e a proliferação de discursos de ódio.

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O desenvolvimento humano, segundo ele, se dá a partir do contato com o mundo real, e não da internet. “A brincadeira é a linguagem essencial da infância e a natureza o seu território. Se você arranca uma criança da natureza e da brincadeira você está tirando a infância dela, o que é uma das formas de adultizá-la”, adverte.

O alerta se intensifica à luz do vídeo do youtuber Felca, que expõe a sexualização explícita de crianças em plataformas e revela como esse material alimenta redes criminosas de pedofilia. Nesse contexto, Becker defende a aprovação do PL 2628/2022, de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que deve retornar à pauta do Congresso.

Na avaliação do pediatra, os diretores-executivos das grandes empresas de tecnologia “estão alinhados à extrema-direita”, e o avanço do fascismo nas redes se traduz na diminuição de mecanismos de moderação e verificação de conteúdos prejudiciais. “Isto afeta diretamente a infância”.

Fonte por: Carta Capital

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